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Da China chegam notícias ocasionais. Um negócio aqui, outro ali... mas da sociedade, nada.
E enquanto nada chega, vou lendo por quem conhece que a China está a dar a mão a África. E está a deitar a mão a África, também. Estratégia de uns, necessidade de outros, e tudo vai bem enquanto não se atropelarem.
Como atropelam agora em Xinjiang, região chinesa onde vivem os Uigur, minoria étnica de origem turcomena e de religião muçulmana.
Para que abandonem a religião, são os uigures obrigados a frequentar "centros de treino vocacional", amparados por leis que lhes proíbem os usos e os preceitos, os obrigam a ver a rádio estatal e a frequentar a escola estatal, enfim, a serem chineses como "os outros".
No Mianmar também está em curso a aniquilação dos Rohingya, sem descanso dó ou piedade.
Da Arábia Saudita chegam notícias de quererem radicalizar o islão moderado que habita África, pressionando e perseguindo.
(Poderá a China, no meio do tal estender/deitar a mão, vir a fazer o mesmo e à semelhança do que faz dentro de fronteiras?)
Tento acompanhar tais movimentações, mas as notícias são escassas e as opiniões não abundam... No entanto, parece-me que os muçulmanos não são, como tantos dizem no Ocidente, "os maus da fita".
E... os que estão sob perseguição, muçulmanos ou não, são pessoas. Porquê o silêncio sobre elas?
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