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cabeçalho sobre foto de Erika Zolli
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Pela primeira vez na minha vida, vejo um Papa realmente ecuménico rodeado de conselheiros que vivem o Presente e preparam o Futuro reconhecendo que o que os distingue, aos Tempos, não é apenas a conjugação verbal.
Porque se no princípio era o Verbo, a Humanidade foi-se encarregando de criar toda uma gramática social enquanto a Igreja Católica, secularizada, insistiu no latim com invasões de latim-latão.
Agnóstica descrente de deuses, tenho visto no Vaticano um cultor do obscurantismo, quer pelos dogmas e pelo hermetismo quer pela censura e pelo corporativismo. Papas houve que tentaram uma aproximação, João Paulo I não teve tempo e João Paulo II manteve o corporativismo e a censura, falhando por isso a abertura que preconizava.
Francisco pouco tem anunciado... tem feito. Tem agido, tem-se rodeado de quem o ajude a ver o Hoje e o Amanhã, tem desmontado o corporativismo e acredito que venha a criar uma cultura de descamação dos dogmas rochosos que fingem alicerçar o Cristianismo. Com gente como Monsenhor Trafny acredito que consiga.
E talvez a Igreja se reconcilie com o seu Cristo: a Humanidade.
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