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Traduzindo o Esperanto

por Sarin, em 17.06.18

[postal editado em 2019.09.15]

Perfil

Tenho um perfil com todos os campos preenchidos.

 

Não lhe chamaria perfil pois não traça um lado de mim, antes sugere pontos dispersos que, unidos, podem formar um esboço do que sou. Ao contrário de um perfil, traço definido e objectivo, este esboço depende dos pontos que exponho - logo, não inclui mas deixa espaço para todos os outros, e são esses outros que darão solidez ao meu perfil, ao conjunto de competências que tenho, boas ou más, nesta dupla função de ser cidadã e ser bloguista.

Este esboço depende ainda de quem liga os pontos; não estando numerados, o critério de ligação será de quem me lê, que os unirá de acordo com o seu entendimento. O esboço que traçar não me definirá - definirá o que vê em mim.

 

Assim, tenho um perfil. Ainda que não concorde com o termo.

 

 

Seguir Perfil

Não faço a mínima ideia do que seja ou para que sirva! [quase um ano depois... DESCOBRI!!]

Pensei que servisse para mandar alertas quando os bloguistas publicassem coisas novas... não serve.

 

Não que apreciasse esta funcionalidade de não procurar e antes aguardar que a mensagem me entrasse em casa: seria demasiado passiva para quem gosta de comunicar e entende a comunicação bidireccional como mais do que falar para ser aplaudido. Mas pensei que seria útil enquanto na procura de novas leituras com apreciação indefinida.

Depois de estabelecido o apreço, manda a decência que se ignore ou visite - quanto mais não seja para contrariar a inércia e evitar criar casulo. Portanto, tal funcionalidade seria usada por mim como registo de entradas no limbo dos blogues... Infelizmente, não é este o intuito de tal seguidismo.

 

Sigo o perfil daqueles bloguistas que me seguem e em cujos postais encontro vontade de os visitar.

Um destes dias pergunto-lhes para que serve seguir perfil... até lá faço como a formiga no carreiro.

 

 

Favoritos

Favorito é algo que merece destaque entre os destacados alvos do nosso apreço.

Concordaria com o termo se se pudessem  registar os postais dos outros sob vários graus: "favoritos", "para ler quando houver tempo", "para reler porque não percebi", enfim, uma miríade de possibilidades.

Nesta impossibilidade, pode haver favoritos que o deixem de ser muito rapidamente... o que não significa que os não aprecie. Favoritos ou não, são postais A Revisitar. Garanto que não sou de guardar  [guardar para mais tarde]  nada que me não retenha o olhar.

 

 

Dados Estatísticos

O número de seguidores e as visualizações podem ser importantes para quem deseje medir a sua preponderância como fazedor de opinião ou pretenda usar tais dados como vantagem negocial num qualquer processo publicitário.

 

Trabalho com dados estatísticos todos os dias e sob várias perspectivas. Sei como se podem manipular os valores. Vale o que vale, mas estes valem pelo que parecem e pelo que podem representar. 

Por outro lado, todas as opiniões são válidas, o que as suporta é que talvez não mas isso fica para debate. Se sustentar opinião equivaler a fazer opinião, ainda vá; mas havendo quem faça opinião então também há quem fique com a opinião feita, e isto soa a ruído de estática em qualquer tipo de comunicação. Perante a perspectiva, remota, de poder contribuir para a cristalização de opiniões, recuso a associação.

 

Posto isto, a estatística é importante  mas não tenho o mínimo interesse nas estatísticas do blogue. Deste ou de qualquer outro.

Mas estou interessada nos dados, estatísticos ou não, que quem vem queira trazer.

[Cuidemos de todos cuidando de nós: Etiqueta respiratória. Higiene. Distância física. Calma. Senso. Civismo.]
[há dias de muita inspiração. outros que não. nada como espreitar também os postais anteriores]

Autoria e outros dados (tags, etc)

lançado às 03:00

Onde ideias-desabafos podem nascer e morrer. Ou apenas ganhar bolor.


Obrigada por estar aqui.



36 comentários

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De Sarin a 17.06.2018 às 15:12

Desconstruir faz parte da construção do que se quer sólido.
Perdi-me, confesso, nas nuances da audiência; ou melhor, perdi a voz e encontrei o eco seguido de A mensagem, esse goodbye fellas gingão caído alhures.
?
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De Einsturzende neubauten a 17.06.2018 às 17:51

Construímos o Valor nunca despegando os olhos do abismo.

O Silêncio Maestro, que nos ensinou primeiro a cantar, depois a declamar e finalmente a falar.

Quando falamos, mais que convencer os outros , preocupamo-nos em nos convercermos a nós mesmos. Talvez só assim consigamos que os outros nos ouçam, convencidos.

Quanto ao outro burgo uma cambada de gentios fascizóides...o tempo a convencerá...."podes expulsar a natureza com uma forquilha que ela sempre retornará "Horácio. ...o pai de um dos dignos mentores era alto funcionário do Estado Novo. Daí que ele pregue a democracia com tanto fervor, e com tanto disfarce.



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De Sarin a 17.06.2018 às 18:19

Falamos para procurarmos no outro, mais do que comunhão, a certeza de que vale a pena falar. Antes o silêncio que o eco da palavra vazia de humor de argumento de empatia. Que tormento!


Sobre o outro burgo, sei-o de há muito. Por isso ser tão interessante o debate com alguns e tão desnecessário com outros. Colecciono na memória os revoluteios e contorcionismos, que me ensinam mais sobre os meus semelhantes do que as suas próprias opiniões... chame-lhe o meu segundo prazer em tal mister. O primeiro é o debate, sem dúvida.

E o meu caro Ruentis (o meu alemão é menos que sofrível) não considera que também alguns deles possam ter desconstruído e reconstruído o seu ideário natal? Não seria inédito. De todo; e por alguns meus ancestrais falo, entre sacristias e mordomias que pelo menos com a segunda república (assim mesmo, com r minúsculo) não me deslustraram o coiro :)
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De Einsturzende neubauten a 17.06.2018 às 19:35

É possível, Sarin. Talvez para alguns a natureza lhes sirva sobretudo como aviso sobre os caminhos a evitar. Um "Não quero ser como naturalmente seria". Um combate que não admite tréguas connosco
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De Sarin a 17.06.2018 às 19:42

E sabe que, mais tarde ou mais cedo, terá de clarificar de quem falava...
Mera curiosidade. Porque de alguns conheço o percurso (e o posicionamento) mas não dos familiares; e seria mais um dado, apaixonada que sou pelo Estado Novo via obras de, entre outros, Irene Flunser Pimentel :)

[a palavra a quem a quer]




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