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cabeçalho sobre foto de Erika Zolli
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"Uma boa forma poderia ser de obrigar a fazer o teste covid a todos os turistas que entram. Uma zaragatoa. Eu sei que é complicado, envolve procedimentos, enfim, que é um bocadinho, que são agressivos. Não sei se em termos legais se pode exigir isso, mas alguns países fazem isso, por exemplo a Nova Zelândia faz isso."
Indivíduo da foto, não identificado, em entrevista para a reportagem da SIC, Primeiro Jornal de hoje, a partir das 13h09min, sensivelmente.
Da irresponsabilidade da SIC: não identificar o entrevistado, permitindo que com tal legenda se veja nele o, ou um, representante da Ordem dos Médicos. Não me parece que seja o Bastonário da Ordem nem se assemelha ao Presidente da Ordem dos Médicos do Sul (sic) [com um enorme *], pelo que me pergunto de onde surgiu a informação que motivou tal legenda. Pergunto-me, porque os jornalistas não responderam.
Da irresponsabilidade do entrevistado: sendo alguém com alegadas responsabilidades médicas, propõe publicamente uma medida cuja legalidade desconhece e, até, questiona. Chama-se improviso, e medidas improvisadas são tão boa ideia como festas em dias de covid.
Não sei o que pensaram estar a fazer, jornalistas, legendador e entrevistado, mas o que fizeram resultou em desinformação.
Porque, se não for legal, o público reclamará da lei sem se preocupar em perceber a razão da sua existência, exigirá medidas como "nos alguns países [que] fazem isso", não interessando que esses países tenham ordenamentos jurídicos distintos.
Porque, se não for a posição da Ordem dos Médicos, a ideia terá passado como validada pelos técnicos e de nada adiantarão comunicados e desmentidos.
Adenda às 23h25min: o asterisco.
De passagem, vi qualquer coisa como "gripe hemofílica" no Jornal da Noite, na SIC.
Fiquei a matutar, pensei ter visto mal, fui às gravações: vi bem, estava escrito gripe hemofílica.
Conheço a Haemophilus influenzae, uma bactéria oportunista e antipática que durante décadas supuseram ser causa da gripe. Também conheço a febre hemorrágica, associada a alguns dos vírus mais letais que se têm cruzado com a humanidade nos últimos anos, como o de Marburg, o de Ébola e o da dengue. Mas da gripe hemofílica nunca ouvira antes falar. Já pesquisei na internet, revirei canhenhos e enciclopédias, mas nada, a minha busca tem sido inglória. Numa primeiríssima impressão, soou-me a tal gripe hemofílica a uma tradução feita por quem pouco ou nada saberia do assunto, uma tradução de uma notícia onde flutuaria a Haemophilus influenzae - mas como a minha relação com a gripe não me exige conhecer-lhe os nomes e as pesquisas foram infrutíferas, não o posso nem confirmar nem refutar.
Se alguém puder esclarecer, agradeço.
Estou curiosa, e talvez me acompanhem na curiosidade se vos disser, ou recordar, que a tal notícia, propalada em Julho na CNN e noutras cadeias noticiosas norte-americanas, se referia a 54 óbitos verificados em lares para idosos no Maryland, a poucos quilómetros de um bio-laboratório militar. Os pacientes terão tido estranhos sintomas, semelhantes aos da covid-19, e a causa da morte atribuída terá sido, segundo a SIC, a tal gripe hemofílica.
Parece teoria da conspiração, mas não é: a história foi recuperada porque o Control Disease Center (CDC) quer investigar muito bem todas as mortes por gripe, pneumonia e afins ocorridas desde essa data. Atitude alinhada com a posição assumida pela Organização Mundial de Saúde, pois vão surgindo fortes indícios de que o SARS-CoV-2 já se anda a passear pela Europa desde Outubro - e é possível que o périplo tenha começado mais cedo. Para que possamos enfrentar a esperada mas não desejada segunda vaga, a OMS apelou para que todos os países intensifiquem o apuramento do paciente zero.
Espero que os treinadores de bancada e outras alminhas que tais, perante estas e outras informações, ganhem um pouco de calma. Vergonha talvez já lhes seja tarde.
Imagem: notícias ao minuto
Não me apetece escrever.
Ressuscito um postal que morreu submerso pelos posteriores. Não, não o vou reescrever. Estou doente e não me apetece. Espreitem, se quiserem - basta clicar na imagem.
Boa sexta-feira, bom fim-de-semana.
Os cidadãos têm direito à informação.
O jornalismo tem de existir.
Os jornais precisam de financiamento.
Daqui resulta o óbvio: ou os cidadãos financiam directamente os jornais privados ou financiam-nos as empresas.
Claro que há o jornalismo financiado pelo Estado, embora lamentavelmente não seja difundido em papel. Defendo o jornalismo privado e o jornalismo financiado pelo Estado, mas blindado ao poder político - deste segundo tipo de jornalismo falei já noutros locais. E voltarei a falar. Agora quero centrar-me nos privados e numa carta aberta que por aí circula.
Pegar nas informações das agências noticiosas e colá-las nos jornais é coisa que qualquer indivíduo que saiba trabalhar com um rudimentar editor de texto consegue fazer. Mas isto não é jornalismo, é corta-e-colaísmo. Fazer jornalismo requer recursos vários, e jornalismo de fundo, o de investigação, demora tempo e pode custar muito dinheiro. E até o corta-e-colaísmo tem de remunerar o cortador-e-colador.
Portanto, os jornais privados têm de conseguir vender o seu produto de forma a pagarem aos seus trabalhadores, a suportarem os seus custos - em suma, a financiarem a sua actividade. Quando não vendem, ou se vendem a interesses comerciais ou fecham a porta. Depender de interesses comerciais passa por vender publicidade - o que deve levantar alguns conflitos de interesses na hora de publicar eventuais notícias sobre o grande cliente; ou por ser adquirido por grupos financeiros - que têm interesses comerciais vários e que, ao contrário do grande cliente, têm poder para substituir uma redacção inteira, mesmo que todos finjamos que não.
A independência de um jornal passa, forçosamente, por esse jornal se bastar a si próprio - isto é, vender a sua notícia. E todos sabemos o que é preciso para vender uma notícia: sexo, lágrimas e sangue. Sim, bem sei que, dito assim, parece uma agressão sexual. Não é sexual, mas é também agressão, porque a tendência é procurar o sexo, as lágrimas e o sangue para fazer a notícia.
Poderá haver outras fórmulas de um jornal se financiar e manter independente, mas a única que consigo encontrar é uma forma de cooperativismo: eu e mais uns milhares pagamos-te uma anuidade, jornal, e ajudamos-te a manteres-te, e tu dás-nos notícias confiáveis e não sujeitas a outro interesse que não o informativo.
Por tudo o que acima disse, estou solidária com os directores de jornais e revistas que, em carta aberta, se manifestam contra a pirataria das suas publicações - aquela coisa de receber e reencaminhar jornais em formato PDF.
Estou solidária e estarei porque...
... como eles, acredito que "é um atentado grave contra o trabalho dos jornalistas e contra a sustentabilidade das empresas de comunicação social".
... ao contrário deles, acredito que os actos de pirataria são um atentado contra qualquer empresa, contra qualquer cidadão e, em rigor, contra o Estado de Direito.
Os directores vêm pedir-nos que combatamos tal pirataria fazendo-nos assinantes.
Mas não assumem o compromisso de não participarem em actos de pirataria: não nos dizem que deixarão de divulgar matéria em segredo de Justiça; não nos dizem que, antes de publicarem reclamações enviadas para esta ou aquela entidade, investigarão se estas foram mesmo enviadas, se chegaram ao destinatário e qual a sua reacção; não nos dizem que deixarão de publicar matéria sensível sem investigar a sua origem e que, publicando-a, a encaminharão também para as autoridades caso haja suspeitas de ilícito na sua obtenção ou no seu conteúdo; não nos dizem, enfim, que traçam uma linha ética entre "fonte" e "vale qualquer coisa para vender".
E, ainda assim, estou com eles. Porque acredito que a pirataria é abominável, mesmo que com carta de corso, e não o acredito apenas quando me dá jeito.
Mas sobram-me questões sobre esta matéria da pirataria dos jornais.
Quando compro um jornal em papel, ninguém me pergunta se apenas eu o lerei nem me coloca restrições a que o empreste, dê, deixe no banco de jardim ou na mesa da esplanada para que outros leiam.
Então, porque não poderei fazer semelhante com o jornal digital que pago? Sejamos francos, o jornal em papel não se fotocopia para emprestar, apenas passa de mão em mão. Já um documento digital é copiado dezenas ou centenas de vezes e em cada uma pode ser guardado o tempo que se quiser. Claro que percebo a troca de jornais em grupos fechados, uma espécie de mesa de café em que cada indivíduo chega com um jornal e os jornais circulam entre todos. Mas e quando os jornais saem da mesa, vão para onde?Já agora, esta pergunta vale para jornais e vale para outros documentos que estão sujeitos a direitos de autor.
Cada um de nós é responsável pelo que adquire e pelo que recebe. Se não costumamos emprestar livros ou jornais que não são nossos, porque reencaminharemos massivamente jornais e livros que não comprámos e para cuja disponibilização não contribuímos?
A facilidade em reencaminhar terá alguma responsabilidade, mas a verdadeira razão será, talvez, o não estarmos habituados a ver o trabalho intelectual e o produto digital como bens transaccionáveis, cuja produção envolve pessoas reais e de cuja venda essas pessoas reais dependem. É bom que mudemos esta nossa abordagem. Por todos os motivos, e também por causa desta coisa da pirataria.
E, entretanto, que estão a fazer os jornais para evitar serem pirateados, além de apelarem a que não reencaminhemos jornais assim recebidos?
Ao entregarem um código para acesso online, como fazem, parte do acesso fica restringido. Mas posso perfeitamente partilhar o meu código com o meu agregado familiar. Ou com 30 amigos, não é?
Para se protegerem, os jornais podem vender assinaturas com mais do que um acesso simultâneo - e bloquear as tentativas de acesso que excedam o contratadoualizado, emitindo alerta ao titular, podendo até bloquear a conta se tais tentativas forem frequentes (tudo isto devidamente definido e não sujeito a alterações arbitrárias durante a vigência do contrato - que pode diferir da anuidade). Ou podem promover assinaturas com limite de acessos, por exemplo. São opções que não têm de ser exclusivas e que talvez lhes permita chegar a mais clientes online. Mas que certamente evitam a partilha indiscriminada.
Já os jornais em formato PDF podem perfeitamente ser enviados com uma senha de segurança, previamente atribuída pelo próprio jornal e associada ao contrato, e o PDF ter um código identificativo da conta daquele exemplar. O assinante que partilhar indiscriminadamente o seu jornal sabe que correrá o risco de que os seus receptores partilhem com terceiros - o que pode fazer com que uma cópia vá parar às mãos de alguém que a reencaminhe para o jornal e este responsabilize cível e criminalmente o assinante. Mais uma vez, todas as opções, restrições e consequências devem estar devidamente explicitadas no contrato.
Não estou a inventar nada de novo. Todas as sugestões são viáveis, andam por aí e são usadas por empresas várias. E sei que, por cada sistema de segurança que surge, surgem duas chaves para o descodificar. Mas os jornais atrasaram-se na adaptação ao digital. E continuam a ter muito que mudar para se voltarem a aproximar dos leitores.
Acredito firmemente que não podemos ser coniventes com a desintegração do frágil tecido jornalístico. Mas sei que os jornais também terão de se esforçar e fazer a sua parte.
imagem: The Free Pirate
Numa paragem forçada nas imediações de um aparelho de televisão, vi e ouvi algumas notícias.
Reportagem:
1º Não sei que entidade portuguesa (não reparei nem me interessou ir verificar) alegou que o uso das máscaras deveria ser aconselhado para toda a população.
2.º Afirmou taxativamente que a DGS desaconselhava o uso das máscaras por haver poucas.
3.º Informou que havia vantagens do uso das máscaras.
4.º Aparece uma imagem de um plano de contingência onde, aparentemente, se prevê a distribuição de máscaras a alguém (não percebi a quem, mas não me pareceu ser à população em geral. Também não percebi de que plano de contingência se tratava)
4.º Jornalista diz, em voz off, que OMS também já* aconselha uso de máscaras, enquanto na televisão passam imagens de um vídeo da OMS a (pareceu-me) ensinar a colocar máscara (já saía da frente do aparelho)
5.º Jornalista diz, em voz off, que DGS cumpriu as orientações da OMS.
6.º Mudança de notícia.
* Não ouvi qualquer menção ao "desaconselha" anterior.
Fiquei fascinada porque tem havido muitos ataques à Directora-Geral da Saúde, e este pareceu-me mais um. Continua a parecer - mais uma vez, parece-me que as palavras de Graça Freitas foram comidas, pois de "não há uma única medida completamente eficaz" passou-se para "usar máscaras não é eficaz".
Mas depois, e saltando ataques, motivações, e razões, fiquei perplexa perante a peça jornalística. Uma peça aparentemente bem coordenada, clara, ilustrada... e omitindo dados que considero essenciais:
a) O que fez aquela entidade para refutar as opções da DGS junto da própria Direcção-Geral da Saúde antes de vir para os jornais?
b) Se houve tal tentativa, qual foi a reacção da DGS e quais as respostas e argumentos para reiterar na opção tomada anteriormente?
c) Se não houve... porquê vir logo para a CS?
Após respondidas estas perguntas, sim, podem os jornais alimentar todas as polémicas que desejarem e que talvez pequem por defeito. Mas, assim, é apenas ruído. E incerteza. E mau serviço à Saúde e ao Público.
Este caso não é único. Tem-se visto nos órgãos noticiosos cartas de médicos ou de organizações de médicos a denunciarem qualquer coisa às administrações de saúde, às administrações hospitalares, às autarquias... cartas de autarcas a denunciar qualquer coisa à DGS, às Autoridades Regionais de Saúde (ARS), ao Ministério da Administração Interna (recordo o caso de Rui Moreira a dizer não reconhecer a autoridade da DGS por causa de um cordão sanitário cuja indicação nunca saiu das autoridades de saúde para as autoridades de segurança)... e em nenhuma, e sublinho este em nenhuma, encontrei respondidas aquelas duas perguntinhas básicas:
a) O que fizeram para comunicar a mensagem à DGS?
b) Qual foi a resposta da DGS?
Questionar as autoridades é legítimo, confirmar ou refutar, idem. Mas há outros canais para o fazer sem serem os canais da Comunicação Social (CS), porque...
apesar de muitos tentarem subverter as regras e patrocinar linchamentos e motins, em paz como na guerra,
... ainda vivemos num Estado de Direito minimamente organizado. A CS pode e deve noticiar estas discordâncias, mas não pode ser o arauto de contradições apenas porque são uma boa notícia. Não são, a CS é que as transforma em notícia antes mesmo de o serem porque a polémica vende!
Temos o direito de perceber - e a CS tem o dever de investigar e noticiar - onde é que a mensagem da DGS é truncada, e porquê.
Temos o direito de perceber - e a CS tem o dever de investigar e noticiar - se as vias de comunicação entre as várias entidades e a DGS estão abertas ou fechadas. E, neste último caso, por quem.
Será pedir muito?
Nota: agora ao jantar, o mesmo serviço noticioso voltou a abordar o assunto, mas com muito mais atenção às perguntas feitas - inquirido por aquela estação, o bastonário da Ordem dos Médicos disse algo como "do ponto de vista científico, a Dr.ª Graça Freitas sabe que o uso da máscara é a melhor opção, e isso é indiscutível; mas do ponto de vista de gestão, compreendo que seja difícil emitir uma recomendação para a população usar um equipamento que o mercado não tem capacidade de fornecer, o que pode, inclusivamente, levar a roturas de abastecimento em pontos onde são essenciais". Logo em seguida, o jornal avançou para as declarações da OMS e, imediatamente depois, para a reportagem sobre a subida do preço das máscaras desde o estado de emergência (na ordem dos 1400%). Não respondeu às tais perguntas, mas teve o cuidado de mostrar um outro lado da questão.
Talvez que, com um pouco mais de informação, alguns cidadãos analisem os vários factos antes de alinharem com a matilha no pedir da cabeça de alguém. Neste caso como noutros.
imagem recolhida n' O Resgate da História
Não falo muito de desporto, ou de comunicação social vs desporto, aqui pelo burgo. Mas esta não posso deixar passar.
O Observador publicou no dia 25 de Março um artigo sobre a mobilização de atletas e clubes na luta contra a COVID19.
Abre o artigo com Cristiano e Mendes a equiparem uma ala do Hospital de Santo António (ou de São João?), passa por Sergio Ramos e pelos seus colegas do Real que angariaram kits, equipamentos de protecção e máscaras, fala em Djokovic a doar 1M€ à Sérvia e em Federer a doar 1M francos suíços (com gralha) à Suíça, vai até à Roma de Paulo Fonseca que doa bens essenciais a sócios com mais de 75 anos, e termina com o leilão organizado pela Fundação de Futebol da Liga Portuguesa.
Sobre o milhão de euros doados pelo Sport Lisboa e Benfica, Clube e SAD, ao Serviço Nacional de Saúde, noticiado no dia 20 de Março na Tribuna do Expresso, nem uma palavra. Sim, também o Observador isto noticiou no dia 20, mas também havia noticiado no dia 24 as doações de Ronaldo e Mendes, o que torna inexplicável, à luz da informação isenta e rigorosa, a omissão da doação do SLB.
Até no meio de uma pandemia os chamados jornais de referência conseguem manter viva a chama do peçonhento clubismo. Vão ser tendenciosos para o raio que os parta!
Adenda (com um agradecimento à /i.): já no dia 17 de Março o Diário de Notícias noticiava que a Fundação Benfica havia anunciado ter já adquirido 3 ventiladores para oferta a hospitais de Lisboa, Porto e Coimbra, e declarado ir prestar, em parceria com a GNR, apoio social de emergência a cerca de 3000 idosos isolados e sinalizados ao abrigo do "Programa Apoio 65 - Idosos em segurança", do Ministério da Administração Interna. Sobre isto, não encontrei nem uma palavra no Observador.
E tiveram bastante tempo para corrigir a gralha, que nem a Suíça precisa de fracos suíços nem o Federer conseguiria reunir um milhão deles tão rapidamente. Já fracos jornalistas...
As línguas são dinâmicas. Importar e adoptar vocábulos quando não existe tradução é natural.
Usar estrangeirismos quando existem vocábulos análogos na nossa língua é, apenas, tratar mal a Língua Portuguesa, enquanto se arvoram manias de grande mundividência. Armar-se aos cágados, portanto.
Não, não é adaptação a exigências de mercado nem tentativa de internacionalização.
Não, nenhum dos termos faz parte de um jargão técnico.
Não, não é moda nova, que no início do séc. XX bonito e moderno era recorrer a galicismos.
Não. É, apenas, falta de exigência, falta de brio. E, talvez, falta de literatura portuguesa.
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