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Norte e Sul

por Sarin, em 18.07.18

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(fonte da imagem aqui)

 

 

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(fonte da imagem aqui)

 

Sentimentos ambíguos, estes que tenho por Elizabeth Gaskell e o seu Norte e Sul...

 

Numa daquelas maratonas Netflix lembrei-me de pesquisar uma série que me encheu doze serões de Domingo com tanta ternura como raiva, tanta força como lágrimas... Essa mesma, aquela Norte e Sul com um Patrick Swaize lindo de morrer numa história dura de sentir para os meus 14-15 anos.

 

Encontrei outro Norte e Sul. Da mesma época - mas este escrito enquanto vivido. Numa Inglaterra cheia de Sol e algodão nos anos 1860. Uma série muito boa (BBC, 2004), à qual apenas lamento a falta de um episódio que não sincopasse o último.

 

A meio da série pausei para um telefonema. Que sim, que tinham o livro na loja - e comecei-o nesse mesmo dia. Depois de acabada a série, claro, a Netflix esquecida num canto com a televisão e a box e todas aquelas coisas que não cheiravam a livro novo.

 

Escrito no Outono/Inverno de 1854/55, foi originalmente publicado em folhetins semanais na Household Words, revista dirgida por Dickens. Que não se chateou por Gaskell ser mulher, que fique a nota! No entanto, a história teve que ser encurtada por motivos editoriais, e Elizabeth contou em 20 folhetins o que projectara para 22. Nota-se. Aquando da publicação em livro, a autora conseguiu atenuar os efeitos deste corte, pôde reescrever o final, sem o alterar mas completando-o, retocando as pontas soltas que, soube depois, são afinal o episódio que (não) faltou à serie. Mas o livro continua a ser muito, muito bom!

 

E os sentimentos ambíguos devem-se a não saber se me irrito com Dickens por ter mandado encurtar a história ou com Gaskell por não o ter mandado bugiar!

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[há dias de muita inspiração. outros que não. nada como espreitar também os postais anteriores]

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lançado às 00:43

Para começar, Colleen McCullough

por Sarin, em 04.07.18

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 (fonte da imagem aqui)

 

 

A história de uma mulher eficiente e muito independente que se descobre semelhante ao seu diferente.

Publicado pela primeira vez em 1974, na Austrália.

Chegou a Portugal pela editora Difel. Não sei bem quando; lembro-me de ter sido mencionado na revista Mulheres (aquela fundada em 1978 pela Maria Teresa Horta e outras e outros), mas sei que de então apenas retive o título.

Tinha acabado os exames de acesso à universidade quando o li. Duzentas e cinquenta e seis páginas entre uma capa mole com uma alcachofra como ilustração. A minha mãe apenas me disse para o ler quando pudesse. Nada mais. Mergulhei desconfiada na escrita crua e emergi inconsciente. Demorei um tempo imenso a apreender o que tinha lido. Reli-o cerca de meia hora depois. Quando aceitei a possibilidade barafustei com o barulho no jardim, tal como Mary... ela com as cigarras, eu com os pardais que acordavam. Nenhum Tim me bateu à porta.

 

 

O nome da escritora é Colleen McCullough.

Não apresento a capa do meu livro porque não comigo de momento. A da ilustração tem uma gralha grosseira. Lamentável.

 

Adenda, às 1h20 do dia 5 de Julho

Entrentanto, pude fotografar o meu velhinho primeira edição que era (é) da minha Mãe.

A capa é a melhor que conheço, mesmo olhando a da primeira estampa do livro australiano. A Difel era boa.

Tim

 

 

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lançado às 18:58

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