Sarin - nem lixívia nem limonada

É quarta-feira

E a feira da sardinha

abre hoje à hora

a que lhe mandar palavrinha...

Pois. Isto nem sempre corre como se deseja.

Há pouco (dia 14, 21h) sentei-me para fazer as brasas e tratar da sardinhada para amanhã. Enquanto preparava o braseiro, naveguei as notícias - e quando me surgiu o Bolsonaro confundi-o com um pedaço mal amanhado de carvão... Foi cá uma fumarada! Enfim, tanto dei ao abanico que me caiu um postal nada catita sobre o Messias. Verdade seja dita: no dia em que me sair um postal catita sobre tal rês façam-me inalar o fumo e as brasas!

Para desintoxicar, fui dar um giro pelos últimos posts, e fiquei tão abrasada que acho que até me surgiram queimaduras de segundo grau - como lenitivo, apliquei-lhes um postal sobre a morte dos factos.

E agora são quase duas e meia, e eu nem braseiro nem sardinha para grelhar. É facto que no Pão com Manteiga diziam que noite bem passada nunca é na grelha, mas o significado desta frase só agora me luziu... vou dormir.

Sim, vou dormir; este postal fica em molho de escabeche, e por volta do meio-dia a sardinha há-de brilhar, prateada e pronta a servir.

Pelo sim, pelo não, mordisquem os postais de ontem ou levem broa.

Pronto, atrasei-me mas já lá fui mandar umas postas de pescada a propósito do TV Fest.