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Suponho que todos nos recordaremos de Dijsselbloem, o senhor que, enquanto presidente do Eurogrupo, nos invejou o vinho verde.
O impasse na eleição do candidato europeu ao cargo de presidente do FMI esteve difícil de ultrapassar, pois o holandês, cujo partido foi derrotado nas legislativas holandesas em 2017, estava determinado em ser eleito e a França não cedia e continuava a apoiar Georgieva, búlgara.
Centeno saiu da corrida no final de quinta-feira, retirando uma candidatura que nunca supus real, conforme comentei em alguns blogues. Mas informou que reconsideraria continuar na corrida se houvesse impasse nas votações desta sexta-feira.
Ao final do dia de ontem, sexta-feira, o impasse continuava. Já os deputados haviam decidido suspender as votações e ir jantar quando Dijsselbloem anunciou que retirava a candidatura.
Entre abdicar de tentar a sorte, ter uma mulher a liderar o FMI ou ver um representante dos PIGS em tal cargo...
Agora pensemos, com base no histórico, como poderia ser ter um Dijsselbloem à frente do Fundo Monetário Internacional - que, para manter a estabilidade do sistema financeiro internacional, faz a vigilância das situações de risco a nível mundial, empresta dinheiro a países com dificuldades e indica e acompanha programas de equilíbrio financeiro.
Pensei, pensei algumas vezes. E ninguém me demove: o Centeno adivinhou e forçou tal desistência.
imagem recolhida em CMNDDE
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