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O problema de votar de ouvido

por Sarin, em 16.11.18

4DEB6E55-2BEE-422B-B4C3-D3651059D287.jpeg(fonte da imagem aqui)

 

Pode ser por desilusão, por sedução, por desinformação, por tradição...

Talvez por cansaço, por embaraço, por bagaço, por cagaço... 

O resultado - pesado, imponderado, adiado:

"convencer um povo a aceitar uma realidade que ele próprio elegeu"

 

Numa notícia sobre o Brexit.

Mas poderia ser noutra qualquer.

[Cuidemos de todos cuidando de nós: Etiqueta respiratória. Higiene. Distância física. Calma. Senso. Civismo.]
[há dias de muita inspiração. outros que não. nada como espreitar também os postais anteriores]

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lançado às 01:40

Onde ideias-desabafos podem nascer e morrer. Ou apenas ganhar bolor.


Obrigada por estar aqui.



15 comentários

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De Vorph "ги́ря" Valknut a 16.11.2018 às 09:09

Vou pelo cagaço. O cagaço crónico a que as pessoas estão submetidas -alerta amarelo da proteção civil ,  assalto,  matou a mãe,  mafia do fogo, terrorismo - despoleta nas pessoas alterações cognitivas que alteram a percepção da realidade. As pessoas hoje assinam não seguindo a sua consciência mas o seu medo.
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De Vorph "ги́ря" Valknut a 16.11.2018 às 09:12

Assinam - votam 
Desculpa a repetição de "pessoas "
Mas agora escrevo a jacto. Não me ralo. Estou velho
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De Sarin a 16.11.2018 às 09:45

Estás na boa 


Escrever a jacto é o mesmo que escrever de rajada?
Uso penas - deviam ser de ganso, mas por vezes parecem de pardal do telhado, irra, são pequeninas!!!!
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De Sarin a 16.11.2018 às 09:42

Muitos, talvez a maioria.
Mas no Brasil foi cansaço.

Por todo o lado, há alguns que votam por hábito e outros alguns que se iludem com novas promessas ou que se vendem por qualquer prato de sopa...


Se quando pensar bem o voto já é votar sem garantias, como será votar e ser confrontado exactamente com o que se votou mas que é muito mais imenso e inesperado e indesejado?
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De HD a 16.11.2018 às 18:50

Por vezes quando se fica em casa... já não se vai a tempo de votar! :-\
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De Sarin a 16.11.2018 às 23:54

Depende do que se fica a fazer em casa... as urnas abrem às 8h :p


A muitos dos que votaram pelo Brexit mais valia terem ficado em casa - olha como uns fugiram para não terem de tratar do acordo e como outros já andam aflitos com a desintegração, do reino ou  da Premier League!
Quando se joga xadrez conhecendo as regras já é difícil prever as jogadas; imagina jogar xadrez porque se ouviu dizer que tem cavalos e se ficou a pensar que é como um passeio à Feira da Golegã... :s
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De Zé Gato a 18.11.2018 às 16:53

Um perigo esse tipo de voto... acreditar em terceiros que dizem o que outros prometem.


Já que fala na Golegã foi bonita a homenagem que fizeram a duas figuras destacadas durante a feira, uma delas foi o saudoso Pedro.
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De Sarin a 18.11.2018 às 17:09

O voto é um direito, para mim, inalienável, e defendo "uma pessoa, um voto". Mas não posso deixar de ficar apreensiva com a possibilidade, evidente no Brexit, dos votos sem ponderação - indivíduos com menos de 18 anos não votam porque são menores de idade, mas há muita gente a votar cuja consciência ou dorme ou não amadureceu... E parece não haver muito interesse em a despertar, amadurecer, deixar sobressair. Um perigo, o voto a rogo:/




O Pedro teria gostado, acredito :)
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De júlio farinha a 18.11.2018 às 19:19

O voto tem consequência mas também tem preço. Há alguma coisa que não se pague? O voto é inalienável? Não há coisa mais alienável, Sarin. Quanto ao voto ser ou não um direito também questiono. Até me podem chamar elitista ou outra coisa pior, e não sendo defensor da escravatura ou das autocracias pergunto-me por vezes se a Razão está a ser observada quando olhamos com desdém para a Democracia Ateniense ou para o Despotismo Esclarecido. O voto tem que ser merecido e justificado, e os candidatos a governantes têm que ser sérios e honestos. Eu, abstenho-me. Mas não deixo de lutar. E eu sei que você também não.
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De Sarin a 22.11.2018 às 17:44

Tem toda a razão, caro Júlio, o voto é tão facilmente alienável... deveria, com rigor, ter escrito "o voto é-me inalienável", pois que mesmo sem poder votar votaria ou cairia tentando.


Compreendo a sua visão sobre o merecimento do voto, mas quem integraria o júri? E não ficariam as decisões condicionadas ao carácter, mais do que aos conhecimentos, dos avaliadores? Não, com todos os riscos e consequências, vejo menos riscos em um indivíduo um voto. Porque há mais quem, como nós, continue a lutar para que os indivíduos mereçam melhores políticos ao saberem exigir políticas.


Termino com um pedido de desculpa por apenas agora responder, mas o alerta deste comentário ficou perdido entre e-mails... tardo, mas não falho (ao contrário, parece-me, de um seu comentário que nunca cheguei a ver publicado em blogue terceiro. Tenho que voltar a tal postal, deixei-lhe também essa resposta em aberto).
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De júlio farinha a 23.11.2018 às 06:53

Amiga Sarin, confesso que me escapa o motivo da sua observação acerca de um meu comentário que diz nunca chegou a ver publicado em blogue terceiro. Se é isso, está redondamente enganada.Escrevi, de facto, o comentário de que lhe falei sobre as eleições no Brasil. O mesmo foi gentilmente publicado no Delito e mereceu uma resposta do destinatário à qual decidi não responder por não haver nele substância nova. Se é isto a que se refere, então, Sarin, não esteve atenta. Se se refere a outra coisa, agradeço que me ajude a recuperar a minha pobre memória, pois não enxergo a falha de que me acusa. Se tiver razão, serei eu a pedir-lhe desculpas, A nossa comunicação sofre, algumas vezes com ruídos (não roídos) desnecessários. Até breve.
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De Sarin a 23.11.2018 às 09:33

Na altura tranquilizei-o, dizendo-lhe que a censura não faria parte dos hábitos de tal blogue; e, durante dois dias depois, tentei ler para responder. Talvez que, no meio de tantos, a minha vista não o tenha lobrigado por cansaço - às tantas procurava já por avatar, cansada de algumas leituras...
Lembrei-me porque, tendo-me atrasado na resposta anterior e tendo eu ficado de responder também então, não quis que o Júlio lesse esquecimento onde houve desencontro. Associação de ideias, simplesmente.
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De Sarin a 23.11.2018 às 11:21

Voltei ao postal original, em busca do seu comentário.
A que postal se referia, caro Júlio?
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De O ultimo fecha a porta a 22.11.2018 às 00:15

Sempre votei. é um direito que tenho.
O meu voto vale tanto como o de qualquer outro cidadão.
Nos ultimos anos temos sido surpreendidos por algumas votações surpreendentes (o Syriza na grécia, o brexit, o trump, o bolsonaro). Diz-se que os acérrimos defensores destas ideologias foram todos às urnas vencendo a inércia dos abstencionistas justificando desta forma as opções destes povos.
Será que vale a pena ficar em casa?
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De Sarin a 22.11.2018 às 00:48

Votar é um dever, se não para todos os cidadãos certamente para todos os democratas.


O postal apela ao voto em consciência, esclarecido, pensado.
Para quem vota sem pensar as consequências das políticas anunciadas, a aplicação dessas mesmas políticas por si votadas pode desencadear situações de rejeição - o que acontece agora com os Brexiters, cujos ideólogos fugiram das negociações e cujos apoiantes reclamam das soluções encontradas.
Para estes, pelo caos gerado e pelas consequências que supunham impossíveis, parece que sim, que ficar em casa ter-lhes-ia valido a pena :)

[a palavra a quem a quer]




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