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"O descrédito da política é consequência dos actos dos políticos"
Actos por vezes abusivos e/ou opacos, por vezes mal percebidos [por mal comunicados].
Que acontecem por terem os políticos ficado por sua conta, quase sem escrutínio, sem exigência, sem orientação dos cidadãos.
Estes desinteressaram-se por cansaço com a sua própria vida [falta sempre lazer no início do trabalho, sobra sempre mês no fim do salário], por desconhecimento da gestão pública [onde, a formação cívica e política na escola? onde, a acção formativa do poder local?], por excesso de viés na informação [cansados, só a política-espectáculo os atrai; e, sem dinheiro para mandar vir o jantar pronto-a-comer, sempre podem mandar vir a opinião pronta-a-engolir, que arrotarão aos poucos no café e no trabalho].
Os órgãos de comunicação social informam pouco e enformam muito, a isenção vendida à necessidade de pagar salários, a certeza de a investigação não se pagar com likes.
Não, o descrédito da política não é apenas responsabilidade dos maus políticos.
E não é coincidência que os grupos económicos invistam nos órgãos de comunicação social ainda que os cidadãos não comprem informação.
[na imagem, pintura de Auguste Coder sobre a última Assembleia dos Estados Gerais, na qual o terceiro estado, o povo, daria início à Revolução Francesa (1839, óleo sobre tela. Domínio público. Fonte: Wikipédia)]
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