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É a greve, dear Dr Watson

por Sarin, em 14.08.19

29madozt.jpg

 

Tenho andado a tentar perceber esta greve. Não percebo.

Durante anos não ouvi os motoristas manifestarem-se sobre condições de trabalho, sobre remunerações, sobre horários, sobre funções. Ouvi, ouvimos todos, queixarem-se do preço do combustível e das exigências de formação.

Não afirmo que não se tenham manifestado; mas não serei das mais desatentas, e a minha memória não costuma falhar-me tão rotundamente, portanto assumo que se mantiveram calados, a falar baixo ou a falar em círculos muito restritos. Poderão ter falado... Não chegou cá.

 

Os motoristas de pesados têm de ter formação específica, a que acresce mais formação específica para algumas substâncias; têm imposições legais quanto às horas de condução contínua; têm restrições à circulação em algumas cidades; dormem nas viaturas quando em transportes de longa distância; são responsáveis pela segurança dos produtos que transportam; são solicitados para as operações de carga e descarga; não encontram facilmente postos de descanso onde possam estacionar, tomar um duche, esticar as pernas; e certamente mais umas quantas questões que não me ocorrem.

Exigir remunerações proporcionais às condições de trabalho não apenas é legítimo como é fundamental - basta-nos pensar que ao fim de um dia de trabalho voltamos para casa enquanto muitos deles se afastam na continuação da viagem, a casa possível às costas.

 

Mas...

Porquê agora?

Porquê sair de uma mesa de negociações que começou este ano?

Ouvi o debate. Foi confrangedor. Da ANTRAM apenas perguntavam "Mas onde está a contra-proposta que o SIMM e o SNMMP ficaram de enviar? Qual foi o ponto que a ANTRAM recusou negociar? Porque vão entrar em greve e interromper as negociações sem entregarem aquilo que se comprometeram entregar, conforme consta na acta?" E as respostas eram, invariavelmente "A proposta foi entregue na reunião.", "Disseram que não era necessário enviar mais nada.", "De leis não percebo muito."

Durante anos andaram felizes a receber ajudas de custo, sobre as quais não pagam impostos. Alguns gabavam-se disso. Agora, só agora descobriram que as ajudas não contam para efeito de reforma e subsídio de doença? O que está mal contado nesta história?!

 

Os motoristas têm um porta-voz que é putativo candidato às legislativas. Que "não vai comentar esse assunto durante a greve" - talvez porque se a greve correr mal nunca teria sido intenção e se a greve correr bem terá uma excelente rampa de lançamento. Mas posso estar a ser injusta e Pardal Henriques apenas entenda que não se devem aclarar águas turvas.

A ANTRAM tem um porta-voz que é irmão de um adjunto de um Secretário de Estado. Eu diria que as coisas estão bem equilibradas para os assessores...

E, mais uma vez, parece-me que os trabalhadores estão a ser manipulados por interesses obscuros.

Entretanto, desde que comecei este postal, na sexta-feira, e até hoje, as posições extremaram e a greve é agora um nítido braço de ferro. Força desproporcional de todas as partes. Temo que ninguém saia vencedor. Lamentavelmente.

 

Espero que esta greve traga para a sociedade civil a discussão da Lei da Greve. Que a coloque nos programas políticos dos partidos nestas legislativas, que se definam regras adaptadas aos dias de hoje e que seja permitido aos sindicatos independentes fazerem greves sem manipulações nem suspeitas.

Espero que esta greve traga a discussão da necessidade de investimento nas grandes obras estruturais: rede ferroviária; ligações fluviais, marítimas, aéreas e ferroviárias; oleodutos. São urgentes e já vêm tarde. Onde um plano nacional?

 

Espero, ainda, que esta greve demonstre que o Estado não pode deixar de ter mão nos serviços energéticos.

É que os mais distraídos parecem não se aperceber que a greve nada tem a ver com o Governo mas com os privados. Sim, com os privados. Que normalmente reclamam da intervenção do Estado, que entendem abuso, mas que quando se sentem ameaçados acorrem ao bastião do Terreiro do Paço.

 

imagem de Chema Madoz

[Cuidemos de todos cuidando de nós: Etiqueta respiratória. Higiene. Distância física. Calma. Senso. Civismo.]
[há dias de muita inspiração. outros que não. nada como espreitar também os postais anteriores]

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lançado às 13:20

Onde ideias-desabafos podem nascer e morrer. Ou apenas ganhar bolor.


Obrigada por estar aqui.



17 comentários

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De Não Identificado a 14.08.2019 às 14:37

Porquê agora? E porque não agora? Do ponto de vista jornalístico quando começo a ver demasiado ênfase no facto de algo acontecer num determinado momento fico sempre com a sensação que se quer fugir da discussão do ponto central desse assunto, do seu real conteúdo, para o focar em questões acessórias. Se não fosse agora seria quando? No inverno em que as pessoas estão dependentes do aquecimento e a falta de combustível poderia ocasionar reais situações de risco de vida? Noutra altura em que o país estivesse todo a trabalhar em vez de estar de férias não iria ser ainda mais gravoso para a economia? Este argumento em que determinada decisão é tomada também costuma ser muito utilizado na discussão jornalística dos casos de corrupção do políticos em que se pretende sempre implicar que há uma determinada agenda política em condenar alguém e se pretende desviar a atenção de se o condenado é efetivamente corrupto ou não.

Neste caso até acredito que efetivamente exista uma agenda política. Uma greve nesta altura por um lado tem o mérito de que as medidas para este setor sejam discutidas nas campanha eleitoral e isso parece me fazer todo o sentido. Se se pretende que algo mude politicamente é nesta altura que mais impacto se consegue ter. Outro factor importante é que dá força aos motoristas é que efetivamente penso existir carência de motoristas a nível europeu o que dificulta o despedimento dos grevistas pelas respectivas empresas. Não é por acaso que existem muito mais greves no setor público em que é praticamente impossível alguém ser despedido do que no setor privado em que a precariedade é muito maior e por isso um trabalhador grevista tem muito maior probabilidade de ser despedido, não ter o seu contrato de trabalho renovado, se trabalhar a recobos verdes não lhe serem atribuídos  mais serviços etc
daVinci
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De Não Identificado a 14.08.2019 às 14:54

Por acaso não achei confrangedor. Até achei bastante mais informativo do que normalmente é. Agora na prática as negociações entre sindicatos e patronato são mesmo assim confusas e o debate transmitiu isso mesmo. O sindicalista disse claramente que se ANTRAM aceitasse 900 euros de salário base e o pagamento de horas extraordinárias que a greve acabava imediatamente. O porta-voz da ANTRAM disse que isso era impossível para eles. As posições e os pontos de partida para a negociação pareceram me bastante claros. 
Outra questão que tem sido muito criticada na coMunição social é o facto de esta greve se dever a negociações para 2021 e 2022. Isto a mim parece me uma crítica injusta. Um dos problemas que na generalidade se aponta em Portugal é o de não existir nenhum planeamento e de as decisões importantes serem tomadas em cima da hora. Do meu ponto de vista faz todo o sentido que estas decisões sejam tomadas com maior antecedência, permitindo às pessoas saberem que salário vão receber nos próximos anos e permitindo às empresas saberem com antecedência quais os custos que vão suportar no futuro para assim adaptarem os preços que cobram nos seus contratos futuros.
daVinci
PS: posto isto acho que esta atitude de um governo de “esquerda” abriu espaço para um esvaziamento do poder rei vidicativo de futuras greves. Acho que por exemplo no futuro se os professores ameaçarem greves nos exames nacionais será expectável que sejam decretados servicos mínimos de 100% e requisição civil.
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De Sarin a 14.08.2019 às 15:11

Segundo ouvi, os sindicatos comprometeram-se ao envio de uma contraproposta. Não foi enviada, foi enviado o pré-anúncio de greve.


E sim, o planeamento é fundamental - mas é tecnicamente impossível assumir um aumento de remuneração para daqui a 3 anos, ainda mais num sector de serviços que não tem qualquer capacidade de controlo nos preços que pratica.
Não ouvi qualquer outra recusa, nem ao pagamento das horas extraordinárias nem à reavaliação de regalias e condições de trabalho.
É este corte abrupto que não percebo e que me deixa muito desconfiada.
A comunicação social vende sangue, tudo o menos não interessa.
O governo abriu espaço para se discutir seriamente a Lei da Greve - duvido que lhe sejam permitidas outras veleidades... :)
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De Não Identificado a 14.08.2019 às 15:24

resposta ao comentário 15:11
O porta voz da ANTRAM disse claramente no final do debate que 900 euros de base mais pagamento por inteiro de horas extraordinárias não era aceitável.
Discordo que seja “tecnicamente” impossível assegurar aumento de remuneração daqui a 3 anos. Talvez com o nível de subcontratação existente seja. Mas não estamos a falar de um produto qualquer, à procura está praticamente garantida. Se há setor em que se existir vontade é perfeitamente possível assegurar um aumento de remunerações é neste pois a procura de combustível não vai variar muito por causa disso (além do mais o salário dos motoristas é residual no custo total do combustível). Se o acordo definir que em determinado ano a remuneração dos motoristas sobe para um determinado valor os contratos futuros terão de ser feitos tendo em conta esse determinado custo. Perfeitamente possível e fazível  caso haja vontade para isso. 
Um aumento de remuneração a 3 anos ser visto como algo ”impossível” neste setor acho que diz muito de como vemos as relações de trabalho nos dias de hoje. É possível aumentar os juizes em 700 euros mas os motoristas não porqué?


daVinci
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De Sarin a 14.08.2019 às 15:39

Porque o Estado lança impostos e os privados não. Mais uma vez, o Estado não é o patronato destes grevistas.
Aqui em volta tenho 5 empresas de transitários. Só este ano estou a ouvir os motoristas queixarem-se. Nos outros anos, riam pelo dinheiro que recebiam sem passar pelo fisco.


Não retiro justiça às suas reivindicações. Desconfio de todos nesta greve, e temo que os motoristas estejam a ser manipulados.
E não são apenas os de materiais perigosos que estão em greve.
O Governo resolve criar uma empresa pública para transporte de combustíveis (não ouviu no debate um dos sindicalistas dizer que este serviço devia pertencer ao Estado? Já esteve mais longe...) e onde fica a ANTRAM com as suas obrigações?
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De Não Identificado a 14.08.2019 às 16:39

Confirmo que ouvi o sindicalista dizer que esse serviço devia pertencer ao estado. Sendo um serviço assim tão essencial será que faz sentido estar nos privados? Obviamente que esse argumento é uma arma dos sindicalistas para pressionar a ANTRAM, e até pode ser uma das justificações para que a greve seja feita agora para pôr essa questão na discussão pública no período pre eleitoral.
Sarin é verdade que os privados não podem lançar impostos, mas também é verdade que se um novo contrato coletivos de trabalho entrar em vigor o custo do trabalho em princípio aumentará de forma igual para todos os privados pelo que nenhum será prejudicado em relação aos outros. Terão depois os privados de dar preços mais elevados para compensar esse aumento de custo com o trabalho. Obviamente que as empresas de combustível irao tentar encontrar uma solução mais barata mas se todos os privados cumprirem o acordo coletivo não irao conseguir encontrar forma mais barata de transportar o combustível. O principal risco nestas situações é que a procura diminua pelo aumento de preço que neste caso tratando se de combustível eu acho que não é um risco relevante. Por isso acho que faz todo o sentido negociar estes acordos coletivos com antecedência. 


daVinci
PS: eu trabalhei com pessoas na construção que recebiam à volta de 800€ iam ao norte ao sábado à tarde ver a família e regressavam segunda de madrugada. Eles também não se queixavam e por outro lado via outras classes muito mais privilegiadas que recebiam muito mais tinham um trabalho muito mais leve e se queixavam imenso. Isso não me impediu de ver que essas pessoas dos 800€ eram exploradas e que outras pessoas que se queixavam imenso não tinham assim tantas razões para se queixarem. 
daVinci
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De Sarin a 14.08.2019 às 17:36

Nada no seu raciocínio está errado (defendo mesmo que a energia, podendo ter privados a operar, deveria estar sempre na mão do Estado).
O problema é que o valor que está em cima da mesa respeita a todos os transitários afectos a estes sindicatos - não apenas aos dos combustíveis :)
Significa que se a ANTRAM ceder, cede para transporte de fruta, de mobília, de gás, de brinquedos, de ... ... O próximo Governo nacionaliza os transportes de combustíveis e a ANTRAM fica com toooodos os outros meninos na mão.
Não nos esqueçamos: não são apenas os motoristas de combustíveis que estão em greve. Apenas falamos nestes porque são estes que nos condicionam realmente e foram estes os alvos da requisição civil. 
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De Não Identificado a 15.08.2019 às 12:49

Sarin voltei à praia já lhe consigo responder hehe. Duas perguntas:
considera que as medidas do governo em termos de serviços minimos e de implementação da requisição civil foram adequadas? (A mim parecem-me totalmente exageradas e acho que mostram o governo a tomar o lado dos empregadores contra os trabalhadores)
Por outro lado gostaria de perceber qual a razão de tantas críticas ao advogado dos motoristas? Considera que uma má escolha de porta voz é suficiente para descredibilizar a greve porquê? A mim parece me algo totalmente secundário, sendo que as decisões de greve são tomadas em plenário. Parece-me daqueles motivos de crítica quando não se tem nada de substancial a apontar e por isso gostava de perceber porque atribui tanta importância ao Dr Pardal.
daVinci
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De Sarin a 15.08.2019 às 14:24

Perdoe-me mas tive que rir :)
"Nada de substancial a apontar"?
Mas eu apontei duas ou três questões com bastante substância: a forma abrupta como interrompeu as negociações; o não terem sido enviados os documentos que se comprometeram enviar e que ficaram registados em acta que seriam enviados; o não aclarar se tem ou não interesse em ser candidato.
Entretanto, posso juntar: o apelar ao incumprimento dos serviços mínimos e da requisição civil, o mentir dizendo que havia motoristas detidos, o mentir dizendo que a FECTRANS havia assinado um acordo à revelia da vontade dos motoristas, a prepotência em interromper as negociações mas agora dizer que estará na DGERT à espera da ANTRAM e do Governo e que se estes não comparecerem serão os responsáveis pelo que de mal aconteça.
Ouvir os responsáveis sindicalistas representados por este porta-voz é confrangedor - aparentam ter receio de falar, e quando o fazem demonstram não estarem tão seguros da greve como aquele que os incita.


Acho que o Governo poderia ter reservado a requisição civil. Com os serviços mínimos fez o que tinha de fazer - garantir que os serviços básicos não param e que o país continua a rodar, embora mais lentamente.
Não ficou do lado do patronato, ficou do lado das negociações - parece haver na CS intenção de ignorar que há mais sindicatos no sector :)
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De Não Identificado a 15.08.2019 às 17:54

está perdoado desde já Sarin.
Acho interessante ao falar consigo que perante os mesmos dados chegamos a conclusões totalmente opostas. Por exemplo a  Sarin acha confrangedor a atitude perante as câmaras dos responsáveis sindicais, não terem uma postura segura e terem receio de falar. Eu por exemplo acho isso perfeitamente normal e expectável. Os responsáveis sindicais desses sindicatos penso que são efetivamente camionistas, não são sindicalistas profissionais como acontece por exemplo com o Mário Nogueira que penso que não dá aulas há mais de 20 anos pelo que naturalmente terá um grande à vontade a falar em frente das câmaras ao contrário dos sindicalistas dos motoristas. Por outro lado acho que mostra que são gente séria. Ninguém sabe efetivamente os resultados da greve se está efetivamente ajuda às pretensões dos motoristas ou se simplesmente os priva de uns dias de salários e cria problemas jurídicos aos que foram notificados pela justiça. Além do mais para quem não tem experiência a falar em frente às câmaras é muito fácil dizer alguma coisa que não é efetivamente aquilo que se queria dizer e depois prejudicar os sindicatos em vez de os ajudar. Eu acharia era estranho se os sindicalistas estivessem muito confiantes e sem nenhum receio. (Mas eu também por feitio desconfio sempre das pessoas com muitas certezas e com poucas dúvidas...)
(Continua)
.daVinci
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De Sarin a 15.08.2019 às 18:07

Aproveito para o relembrar que lhe coloquei algumas questões que nunca obtiveram resposta... :)
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De Não Identificado a 15.08.2019 às 22:26

Sarin. Tenho todo o gosto em responder às questões que ainda não respondi mas ando para cima e para baixo aqui no telemóvel e não as encontro? Se me disser quais são respondo concerteza!
daVinci
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De Sarin a 20.08.2019 às 02:19

Boa noite, da Vinci.
Tardiamente, mas espero que ainda a tempo, as perguntas que lhe havia feito:
O que poderia ou deveria [o Governo] fazer em alternativa?



E não são apenas os de materiais perigosos que estão em greve.
O Governo resolve criar uma empresa pública para transporte de combustíveis (não ouviu no debate um dos sindicalistas dizer que este serviço devia pertencer ao Estado? Já esteve mais longe...) e onde fica a ANTRAM com as suas obrigações?



Com o fim da greve as respostas serão talvez mais claras, mas não menos pertinentes. :)
Sem imagem de perfil

De Não Identificado a 20.08.2019 às 21:30

olá Sarin :)
Tardiamente, mas espero que ainda a tempo, as perguntas que lhe havia feito:
O que poderia ou deveria [o Governo] fazer em alternativa?
- deveria ter definido uns serviços mínimos muito mais reduzidos. Que fossem efetivamente serviços mínimos. os serviços de 50% para a rede fora dos serviços de emerrgência é abusivo e contraria o direito à greve constitucionalmente estabelecido na minha opinião (por mais pareceres jurídicos ou da PGR que possam aparecer...)
- deveria ter evitado que um advogado "boy" do PS fosse representante da ANTRAM. 


E não são apenas os de materiais perigosos que estão em greve.
O Governo resolve criar uma empresa pública para transporte de combustíveis (não ouviu no debate um dos sindicalistas dizer que este serviço devia pertencer ao Estado? Já esteve mais longe...) e onde fica a ANTRAM com as suas obrigações?

- suponho que essa empresa pública teria de obedecer ao mesmo contrato coletivo de trabalho negociado com a ANTRAM. Mesmo que fosse criada essa empresa provavelmente não iria suprir 100% das necessidades de transporte de combustivel pelo que a ANTRAM continuaria provavelmente a empregar motoristas de matérias perigosas.



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De Não Identificado a 20.08.2019 às 21:31

daVinci
PS: tal como outro user também estou a ter problemas a rever os comentários!
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De Sarin a 20.08.2019 às 21:45

Percebi que era o da Vinci, mas não percebi os problemas de revisão dos comentários... problemas de que tipo? E que outro user? E se eu não estivesse semi-obliterada pela febre, perceberia melhor esta sua mensagem? :)
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De Não Identificado a 24.08.2019 às 17:23

Olá Sarin,
o principal problem é quando escrevo o comentário no telemóvel, a partir do momento em que o tamanho do texto é maior do que a caixa, já não consigo rever o texto que fica para trás. O telemóvel que uso é um iphone e o browser o safari. (mas não são assim nenhumas dificuldades inultrapassáveis mas efetivamente dificulta a escrita de comnetários mais longos). 
O Vorph também refere dificuldades a rever os textos num comentário em baixo. Mas já não me lembro se foi num comentário dele ou doutra pessoa que vi quando escrevi o comentário em cima.
daVinci

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