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Dançando o Barco Negro

por Sarin, em 07.07.19

 

Ela, Patrícia Henriques.

Ele, Gustavo Oliveira.

A coreografia, bailado contemporâneo, de Vasco Wellenkamp.

A música, fado, Barco Negro de Amália. Letra de David Mourão-Ferreira e música de Matheus Nunes *.

A ocasião, espectáculo Amar Amália da CPDC - Companhia Nacional de Dança Contemporânea (sem data)

 

 

 

* Sobre o fado Barco Negro

A versão original desta música pertence a Mãe Preta, uma toada brasileira criada por Caco Velho (Matheus Nunes, música) e Piratini (António Amabile, letra) e gravada pelo Conjunto Tocantins em 1943.

Chegou a Portugal pela voz da fadista Maria da Conceição.

Durante algum tempo foi um sucesso na rádio. Mas, porque falava da escravatura, acabou por ser proibida pelo Estado Novo. 11 anos depois da primeira gravação brasileira, Mãe Preta foi gravada por Amália Rodrigues com a letra de Barco Negro.

 

Dizem as mulheres da praia... que não voltas... voltou. Na voz de Dulce Pontes, em 1996.

[Cuidemos de todos cuidando de nós: Etiqueta respiratória. Higiene. Distância física. Calma. Senso. Civismo.]
[há dias de muita inspiração. outros que não. nada como espreitar também os postais anteriores]

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lançado às 19:52

Onde ideias-desabafos podem nascer e morrer. Ou apenas ganhar bolor.


Obrigada por estar aqui.



22 comentários

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De Luísa de Sousa a 07.07.2019 às 19:56

Adorei o vídeo com o bailado contemporâneo!
Lindo! Adoro dança! De paixão!
Grata pela partilha!
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De Sarin a 07.07.2019 às 19:59


A dança é, a par da literatura ou talvez mais, a arte que me enfeitiça!


Ouve e vê o Mãe Preta pela Maria da Conceição - tem a letra :)
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De Luísa de Sousa a 07.07.2019 às 20:31

Conhecia a versão da Dulce Pontes, a Maria da Conceição, não!
Divino!!!
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De Sarin a 07.07.2019 às 20:38

Não aprecio a Dulce, tem uma interpretação demasiado pessoal, profunda, íntima, para mim. E nestes "pessoal, profunda, íntima" quero dizer que interpreta como se os sons lhe viessem arrancados das entranhas - não gosto mesmo das frases musicais que constrói quando se deixa ir!


Mas coloquei o vídeo porque a nota é sobre a Mãe Negra - e tanto quanto sei foi Dulce a primeira a gravá-la depois da Maria da Conceição.
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De Luísa de Sousa a 07.07.2019 às 21:15

Nunca tinha "olhado" a Dulce Pontes dessa forma. Vou reparar melhor ....
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De Sarin a 07.07.2019 às 21:19

É uma apreciação pessoal, atenção que a mulher canta bem quando não improvisa! 
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De Luísa de Sousa a 07.07.2019 às 22:29

Concordo!
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De Maria a 07.07.2019 às 21:40


Entre velas soltas e velhas agourentas, gostei muito da dança contemporânea.
Da canção sempre gostei muito.
Conhecia a versão brasileira, mas não a da fadista Maria da Conceição.
Desafio-te a ouvir, caso não conheças, a versão barco negro interpretada por Ney Matogrosso,
sou duvidosa, gosto muito de o ouvir cantar.
https://www.youtube.com/watch?v=kxPU5ELyGtc
Uma boa semana!
 
 
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De Sarin a 07.07.2019 às 21:48

Obrigada pela partilha, Maria - também gosto muito do Ney. Conhecia, mas nunca ouço demasiado :)
E também gosto muito de dança; aliás, o postal é da rubrica de dança - mas como falar do Barco Negro sem falar da Mãe Preta? :)
Como disse à Luísa, a versão que menos aprecio, mesmo entre as que aqui não estão, é a da Dulce ;)
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De Maria a 07.07.2019 às 22:35

A versão da Amália para mim é a melhor. Da Dulce Pontes gosto muito mais de a ouvir cantar a canção do mar que o barco negro. 
Não sou grande apreciadora de fado. Habitualmente oiço,  e não muito frequentemente Amalia, sou fã do fado abandono ou Peniche de David Mourão Ferreira, poeta que também gosto.muito. aprendi a gostar era uma  criança.  O meu pai lia-me muitos poemas dele, há um que me ficou sempre na memória  Noturno.
Meu pai sempre me incentivou para a literatura. No dia do pai até publiquei um.postal onde refiro isso. Foi um Grande Pai. 
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De Sarin a 07.07.2019 às 22:48

Irei espreitar tal postal, Maria.


Gosto de fado - mas eu gosto de música portuguesa, navego o país de lés a lés nas ondas dos sons das nossas gentes.
Gosto de fado, não gosto de todos os fadistas.


E ler... comecei a ler com 4 anos. Não parei ;)
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De Maria a 07.07.2019 às 22:40

Esqueci de referir. Há 2 poemas com o nome noturno na net. O que me referi é um que começa assim " eram na rua passos de mulher"
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De Sarin a 07.07.2019 às 22:43

Li Mourão-Ferreira, mas confesso não ter retido nenhum poema. Embora aprecie, a memória gravou-me as palavras de outros.
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De Maria a 07.07.2019 às 23:03

Desde que aprendi a ler nunca sua parei. Nasci rodeada de livros. O meu pai Sr a leitor compulsivo. Em vez de me ler histórias infantis. Lia-me Sofia Breyner Anderson,  Fernando Pessoa e David. 
Na adolescência devorava os livros de Eça.  O  crime do padre Amaro, li às  escondidas à luz de uma lanterna. 
Não nasci em Portugal.  Se calhar o não ter ouvido fado em criança. Ouvia 
era Chico Buarque. Nara Leão. João Gilberto. Enfim os da MPB. Em casa de meus pais,fado, só Amália.  
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De Sarin a 07.07.2019 às 23:09

Eu ouvia fado e tradicional portuguesa e jazz e clássica e rock progressivo e punk e Chico e Gilberto e Nara e Elis e Tom e Ney e Simone e... e dançava ao som de todos eles :))


Também cheguei a ler à luz de pilha - debaixo dos lençóis, para os meus pais não me saberem acordada às 2 da manhã quando a hora de deitar era às 22h :D
Por vezes fazia pausas na leitura para ouvir rádio ;)
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De Maria a 07.07.2019 às 23:26

Rádio... sou fã. Nao havia tv onde nasci .Ainda oiço todos os dias e não só no carro. Em casa também.Nao te rias. Faço as arrumações, o que a minha mãe chama as lides domésticas,  sempre com música e com imensos passos de dança.  Ou samba, ou coladeira e funaná, as duas últimas danças de Cabo  verde.  
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De Sarin a 07.07.2019 às 23:35

Dancei mornas e coladeiras; funaná nem por isso ;)


Quando a minha mãe deu aulas na serra e o meu pai na guerra, só tínhamos televisão ao fim-de-semana, quando íamos para "casa". O rádio de pilhas e o gira-discos de pilhas eram companhia... e também as cantorias, e os acordeões e violas de alguns vizinhos "da casa de semana" :) 
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De Maria a 07.07.2019 às 23:55

Havia sempre com que nos entretermos!   Tive uma infância e adolescência muito felizes.
Hoje também não me queixo.  Sou feliz! 
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De Sarin a 08.07.2019 às 00:04

Ainda bem, Maria!
Também não me queixo - o que me desagrada passa por mim mudar :) 
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De Luísa de Sousa a 07.07.2019 às 22:30


Vou dar uma olhada, Maria.
Beijinhos
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De Rui Pereira a 07.07.2019 às 22:36

Não sendo um grande fã ou seguidor, não deixo de apreciar.
Muito bom!
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De Sarin a 07.07.2019 às 22:41

É como andar de bicicleta, Rui: aprende-se e cola-se-nos aos pés mesmo que estes já não voem ;)

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