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Não sou de Lisboa. Não vivo em Lisboa. Nunca quis viver em Lisboa.
Mas há dias em que o lamento.
O dia 9 de Outubro será um desses dias.
Porque a Companhia Nacional de Bailado abrirá à solidariedade as portas do Teatro Camões, no Parque das Nações. Será um Ensaio Geral do espectáculo "Hans van Manen". E um ensaio geral é uma espécie de ante-estreia, um ensaio com tudo no lugar: fatos orquestra bailarinos cenários... e, no caso, espectadores. Que, doando um mínimo de 12€ à Fundação Portuguesa de Cardiologia, poderão assistir a um ensaio que é um espectáculo. Leiam este "espectáculo" como nome e como adjectivo - é ambos, ou não falássemos da CNB a dançar coreografias de van Manen. Sim, a nossa Companhia Nacional de Bailado, que tem bailarinos nacionais galardoados lá fora e que tem bailarinos estrangeiros galardoados lá fora que se sentem em casa entre nós. Recordem estas estrelas.
Suponho não ser necessário apresentar a bem conhecida Fundação Portuguesa de Cardiologia. Mas nunca é demasiado salientar a importância das suas acções de prevenção e rastreio das doenças cardiovasculares, a primeira causa de morte em Portugal. Será sempre bom recordar a importância do seu trabalho no tratamento e reabilitação de doentes, porque a doença pode matar, sim, mas há quem ensine a controlá-la e a viver com ela. A viver apesar dela.
E nunca será demasiado o apoio que damos a estas gentes, a estas pessoas, a estas causas.
Poderão encontrar pormenores no sítio da FPC, acima ligado, ou na sua página do Facebook.
Para não haver dúvidas quanto ao teor deste postal, informo que nada tenho a ver com a Fundação Portuguesa de Cardiologia - mas pediram-me a divulgação, e eu não poderia recusar. Nem quereria. Porque gosto de bailado e gosto da CNB. Porque sei o que é o trabalho sem fins lucrativos e aprecio o esforço da FPC. E porque a Saúde Pública é também responsabilidade minha. Porque me afecta, porque a afecto. Por isso escrevo este postal, e por isso vos agradeço terem-no lido sabendo ao que vinham.
Aos que puderem contribuir mesmo não indo, tenho a certeza de que a Fundação agradece a vossa ajuda. Eu sei que agradeço.
Aos que puderem ir, saibam que não vos invejo. Mas pudesse eu e trocaria de lugar convosco num ápice! Se tiverem pena de mim, venham contar como foi. Ou, vá, escrevam um postal.
Deixo-vos um relance de Hans van Manen. Os créditos estão todos no filme.
Mas há dias em que o lamento."
Estas palavras podiam ser minhas!
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