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SE
Margarida Martins pensa que imigrantes que votam em candidatos vencedores devem voltar ao seu país.... Tem todo o direito de o pensar.
Publicou o que pensa no seu espaço pessoal numa rede social... Tem todo o direito de publicar o que quer no seu espaço pessoal.
Eliminou o que havia publicado... Tem todo o direito de eliminar o que publicou.
MAS
Margarida Martins ocupa um cargo público. No âmbito do qual valida atestados de residência.
Foi eleita e representa os cidadãos da sua autarquia, entre eles naturais de outros países residentes em Portugal.
Por algum motivo que não divulgou, eliminou o que publicou mas não retirou o que publicou.
PORTANTO
Margarida Martins não se envergonhou por ter publicado um postal que contradiz a matriz democrata que clama ser sua.
Não se envergonhou por ignorar parte dos cidadãos perante quem tem de prestar contas enquanto autarca, já não falando dos seus concidadãos que residem por esse mundo.
Não se envergonhou por ter desprezado elementares regras de urbanidade, como pedir desculpa quando e onde se falha mesmo que incipiente se sinta a responsabilidade ou a gravidade.
AFINAL
Como coube uma tão grande falta de vergonha num postal em tudo tão pequenino?!
ENFIM
Não é a primeira vez que pessoas com responsabilidades públicas falam e publicam irreflectidamente, quantas vezes para satisfazer a tão na moda urgência em partilhar com o mundo.
Mas há irreflexões mais graves que outras, e tanto os gestores da coisa pública como os cidadãos têm o dever de analisar calma mas amplamente o que dizem e escrevem publicamente, assumindo a responsabilidade de exercerem o direito e usufruirem da liberdade de expressão. No caso, as responsabilidades que são políticas.
Já é tempo de sermos responsáveis e exigirmos responsabilidade efectiva a quem formalmente a damos.
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