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cabeçalho sobre foto de Erika Zolli
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Imagem de poster comercializado pela Wisdom Supply Co, aqui.
O Japão anunciou ontem formalmente o que havia ameaçado em Setembro: abandona a Comissão Baleeira Internacional e junta-se à Islândia e à Noruega na caça comercial de baleias, que na verdade nunca havia deixado de promover.
Os aumentos verificados nalgumas populações de baleias ainda não retiraram as várias espécies do limiar de risco de extinção, sabendo-se que o aquecimento das águas dos mares e a poluição têm condicionado também a sua sobrevivência.
Os islandeses exportam grande parte da carne e derivados para o Japão. Os noruegueses exportam parte da carne e derivados para o Japão. Os japoneses parecem, assim, ser os grandes consumidores de baleias. Que se comprometam a pescar apenas na sua zona económica exclusiva poderá ser verdade - mas viu-se o sucesso do seu "programa de investigação" .
Ainda sou do tempo em que os tratados internacionais só não eram respeitados pelos chamados países sub-desenvolvidos. Tenho saudades - não era um mundo perfeito mas, pelo menos, não estava em marcha-atrás.
"Ainda este ano, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, em parceria com o Oceanário de Lisboa, criou um guia de sustentabilidade, no qual o bacalhau ocupava um lugar cimeiro na lista de peixes “a evitar”, por ser uma espécie vulnerável, sobre-explorada ou com métodos de captura com impacto no meio ambiente."
Para Gonçalo Carvalho, presidente da Sciaena - Associação de Ciências Marinhas e Cooperação, não há dúvidas: a solução mais imediata passa pela redução do consumo. “Façam como eu que como só em dia de festa, como é o caso do Natal”,
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