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A gralha de rapina

por Sarin, em 21.06.19

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Snow Harpy, de Mark Bulahao

 

Lia no Sapo 24 uma crónica sobre o concerto do Eddie Vedder - do, não de, porque o artigo se intitula "Eddie Vedder é um de nós" e as palavras nele nos transportam àquele lugar e àquele momento em que Vedder é e se sente Eddie entre nós. O Eddie.

 

Saudavelmente triste por não ter estado presente, dançava no tom da prosa sentindo na pele surda o calor do momento que não vivi...

... e num suspiro de notas falsas tropecei em gralhas que me pareceram gaviões bicando as entranhas do texto. Morto. O momento estava morto e o sangue ali jorrado manchou-me a Língua e os despojos da crónica.

Mas Eddie continuará a ser um dos meus.

 
 
* "já depois de Glen Hansard (e que fabuloso foi Glen Hansard!) se ter encarregue"
Poderia a ansiedade confundir verbos auxiliares, mas apenas a paixão daria vida a um particípio inexistente. Hansard ter-se-á encarregado de a sublimar. Ou não.
 
* "ter aberto as hostilidades sonoras"
Estranho a metáfora. Sim, é moda... e é errada a moda e é inadequada a expressão ao momento intimista assim confrontado com evocações de barbárie. 
 
* "e ainda nos entreteu com as suas guitarras"
Entreteceu o autor as conjugações, entristeceu quem lhe leu os inglórios tropeções... o Eddie entreteve. Quem lá esteve, que eu por cá ainda triste e assim mais.
 
 
[Cuidemos de todos cuidando de nós: Etiqueta respiratória. Higiene. Distância física. Calma. Senso. Civismo.]
[há dias de muita inspiração. outros que não. nada como espreitar também os postais anteriores]

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lançado às 08:12

Onde ideias-desabafos podem nascer e morrer. Ou apenas ganhar bolor.


Obrigada por estar aqui.



2 comentários

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De Rui Pereira a 21.06.2019 às 21:00


Eddie Vedder = Pearl Jam = Ten!
Admito que seja uma visão limitada, mas é a minha visão.
Não deixei de respeitar o "rapaz", até porque o seu passado não me permite fazê-lo.
Tropeções acontecem e são chatos!
"ter aberto as hostilidades sonoras" ou "abrir as hostilidades" são expressões que fazem sentido em concertos de Metal, como forma de transmitir toda a agressividade e potência do som debitado. É para partir tudo! Gosto! :)
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De Sarin a 21.06.2019 às 21:08

Ai! E eu deixei de respeitar quem, Rui?! :)


Eu não perdoo ao autor do texto os tropeções exactamente porque o texto é magnífico!
Abrir as hostilidades nunca poderá ser termo num concerto intimista. Contraria o que disse ante e depois. Mas a semântica ainda é como o outro, problema foram os verbos...


Eddie Vedder poderia cair do banco que para mim seria sempre Eddie Vedder! E eu voava na sala com ele quando os tropeções do outro moço me fizeram cair :'(

[a palavra a quem a quer]:

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