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cabeçalho sobre foto de Erika Zolli
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Peça, Lili Marleen
Intérpretes, Marlene Dietrich (1) e Lale Andersen (2)
Letra e música, Hans Leip e Norbert Schultze (1915 e 1938), versão inglesa Norman Baillie- Stewart (1942)
Motivo da dedicatória: Rendição da Alemanha Nazi em 8 de Maio de 1945.
Porque é fundamental cultivar a memória.
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De passagem, vi qualquer coisa como "gripe hemofílica" no Jornal da Noite, na SIC.
Fiquei a matutar, pensei ter visto mal, fui às gravações: vi bem, estava escrito gripe hemofílica.
Conheço a Haemophilus influenzae, uma bactéria oportunista e antipática que durante décadas supuseram ser causa da gripe. Também conheço a febre hemorrágica, associada a alguns dos vírus mais letais que se têm cruzado com a humanidade nos últimos anos, como o de Marburg, o de Ébola e o da dengue. Mas da gripe hemofílica nunca ouvira antes falar. Já pesquisei na internet, revirei canhenhos e enciclopédias, mas nada, a minha busca tem sido inglória. Numa primeiríssima impressão, soou-me a tal gripe hemofílica a uma tradução feita por quem pouco ou nada saberia do assunto, uma tradução de uma notícia onde flutuaria a Haemophilus influenzae - mas como a minha relação com a gripe não me exige conhecer-lhe os nomes e as pesquisas foram infrutíferas, não o posso nem confirmar nem refutar.
Se alguém puder esclarecer, agradeço.
Estou curiosa, e talvez me acompanhem na curiosidade se vos disser, ou recordar, que a tal notícia, propalada em Julho na CNN e noutras cadeias noticiosas norte-americanas, se referia a 54 óbitos verificados em lares para idosos no Maryland, a poucos quilómetros de um bio-laboratório militar. Os pacientes terão tido estranhos sintomas, semelhantes aos da covid-19, e a causa da morte atribuída terá sido, segundo a SIC, a tal gripe hemofílica.
Parece teoria da conspiração, mas não é: a história foi recuperada porque o Control Disease Center (CDC) quer investigar muito bem todas as mortes por gripe, pneumonia e afins ocorridas desde essa data. Atitude alinhada com a posição assumida pela Organização Mundial de Saúde, pois vão surgindo fortes indícios de que o SARS-CoV-2 já se anda a passear pela Europa desde Outubro - e é possível que o périplo tenha começado mais cedo. Para que possamos enfrentar a esperada mas não desejada segunda vaga, a OMS apelou para que todos os países intensifiquem o apuramento do paciente zero.
Espero que os treinadores de bancada e outras alminhas que tais, perante estas e outras informações, ganhem um pouco de calma. Vergonha talvez já lhes seja tarde.
Imagem: notícias ao minuto
Ando sem grande inspiração. A juntar à falta de inspiração, todos os alergéneos inspirados... preciso de mar!
Por isso mesmo, com muita lata fui deixando um aviso em jeito de volto já, na esperança de que a inspiração ganhasse aos inspirados.
Com ou sem imaginação, a sardinha está na brasa. E fala português.
É passar por lá.
Tenho sono.
Um sono lento, ferido pela noite mal dormida e que me foi companhia todo o dia, correndo-me numa estafeta que nenhum dos dois ganhou, nas horas o testemunho deste nada que me madrugou e anoiteceu. Nada me apetece, de nada tenho vontade... durmo já, terei talvez dormido o dia de olhos entreabertos, afundando-me nas olheiras do estar-me nas tintas para as cores do hoje que mal vi. Deixarei as palavras para outros sóis e vou-me ao remanso de silêncio sem lua para que amanhã me seja um dia inteiro. Ou eu inteira.
Boa noite, cama.
Boa noite, quarto.
Boa noite, noite.
Boa noite.
Ela, bailarina de odissi, Sujata Mohapatra
A música, tradicional indiana da região de Orissa, arranjos de Pandit Bhubaneswar Mishra
A coreografia, odissi, de Guru Kelucharan Mohapatra
O quadro, Mangalacharan (Ganesh Vandana) ou Pedido de Bênção ao deus Ganesh (primeira dança do bailarino do templo)
A ocasião, Vídeo produzido pela Invis Multimedia (indiavideo.org)
Há de tudo. E em vários níveis: central, camarário e freguesia.
No Rasurando falo de como são escolhidos... a dedo.
Passem por lá, os postais não perdem actualidade - e é uma pena, pois muito gostaríamos que alguns processos mudassem na gestão do País.
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