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Peça, We can work it out

Intérprete, The Beatles

Letra e música, Paul McCartney e John Lennon  (1965)

Motivo da dedicatória: Defesa da Democracia pela qual foram eleitos.

 

Try to see it my way,
Do I have to keep on talking till I can't go on?
While you see it your way,
Run the risk of knowing that our love may soon be gone.
 
We can work it out,
We can work it out.
 
Think of what you're saying.
You can get it wrong and still you think that it's alright.
Think of what I'm saying,
We can work it out and get it straight, or say good night.
 
We can work it out,
We can work it out.
 
Life is very short, and there's no time
For fussing and fighting, my friend.
I have always thought that it's a crime,
So I will ask you once again.
 
Try to see it my way,
Only time will tell if I am right or I am wrong.
While you see it your way
There's a chance that we may fall apart before too long.
 
We can work it out,
We can work it out.
 
Life is very short, and there's no time
For fussing and fighting, my friend.
I have always thought that it's a crime,
So I will ask you once again.
 
Try to see it my way,
Only time will tell if I am right or I am wrong.
While you see it your way
There's a chance that we may fall apart before too long.

We can work it out,
We can work it out.
[Cuidemos de todos cuidando de nós: Etiqueta respiratória. Higiene. Distância física. Calma. Senso. Civismo.]
[há dias de muita inspiração. outros que não. nada como espreitar também os postais anteriores]

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lançado às 02:35

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Passeava os olhos pelas notícias - sim, passeava os olhos, que ler notícias implica ler onde os olhos passeiam e procurar muito mais informação antes de considerar a notícia lida.

Pois dizia que passeava os olhos pelas notícias quando encontrei uma sobre a preocupação que os senhores políticos têm com os eventuais branqueamentos de capitais e financiamentos do terrorismo que o comum cidadão possa tentar, preocupação tal que os leva a decretarem a velha caderneta bancária um meio inválido para operações de levantamento de dinheiro ou pagamento de serviços.

Não que eu seja contra as medidas de combate ao branqueamento e ao financiamento do terrorismo, tudo o que traga transparência aos processos e que permita rastrear os dinheiros movimentados para tais fins é bem-vindo. O problema é que estas medidas se traduzem num controlo desproporcional, abusivo e lesivo do direito à privacidade. Os bancos conhecem os meus hábitos de consumo melhor do que eu, garanto. Com eles, o Estado. E os operadores das empresas a quem adquiro bens e serviços, os seus contabilistas, os operadores das várias divisões dos bancos por onde os meus pagamentos  e as minhas transferências e os meus cartões virtuais e não virtuais passam, os operadores do Banco de Portugal, a malta da Autoridade Tributária, os tipos dos help desk e dos call center e até os das cloud onde estes dados são arquivados... Não fosse o RGPD e eu era capaz de dizer que cerca de 10% da população portuguesa pode facilmente saber que ontem às 22h20 comprei uma coca-cola zero numa estação de serviço da BP - e nem contabilizo os temporários nem os colaboradores das empresas deslocalizadas.

E estas preocupações verificam-se enquanto temos mecanismos que permitem transferências para contas offshore e outros mecanismos assim expeditos para fins claríssimos de tão obscuros - como aquelas contas giríssimas na Suíça que não têm nomes de titulares. 

 

Claro que também vejo nestas medidas um abuso de poder exercido sobre o cidadão, que paga para ter uma conta que é forçado a ter, paga para levantar o seu próprio dinheiro ao balcão, paga para ter um cartão que lhe permita movimentar o que é seu. Sim, existem contas de serviços mínimos - mas só pode ter uma conta destas quem tiver 1 conta à ordem. #1. Uma, numeral e não determinante. Mas determinante, que se for titular de duas, mesmo que preventivamente, perde-lhe o direito. 

Insisto: é um abuso de poder. Porque não deixa qualquer alternativa. Sujeito à insegurança dos assaltos e privado de fazer determinados pagamentos em dinheiro, numerário como lhe chamam talvez numa tentativa de o desvalorizar, o cidadão é conduzido, empurrado, até às contas bancárias que têm comissões de gestão, cujos cartões têm custos de emissão e anuidades e cujos cheques têm outros preços além do de emissão - sendo talvez o maior o de protelar o acesso ao dinheiro, ao tal numerário com que o cidadão efectivamente paga as contas.

 

Daqui chego rapidamente a todos os cartões e documentos que pagamos compulsoriamente, nomeadamente os de cidadão, as cartas de condução, as certidões disto e daquilo e agora os cartões multibanco...

Quando nasce, o cidadão fica com o ónus de um cartão que lhe confere uma cidadania - a qual, na grande maioria dos casos, é sua por direito e para a qual o cartão é um mas não o único comprovativo. Da mesma forma, quando o cidadão pretende ficar habilitado a conduzir, não tem aulas para obter um rectângulo de cartão plastificado num tom rosa-cinza - que, também ele, é um mas não o único comprovativo da tal habilitação. Ou as certidões das empresas, ou os registos criminais ou, ou, ou...

Os cartões tornam a nossa vida mais fácil, sem dúvida - são mais pequenos, têm maior durabilidade, permitem condensar informação sem a exibir a quem olha, dificultam as falsificações. Mas em vez de cartões posso falar das simples folhas autenticadas ou nem isso, como chegaram a ser os actuais cartões: falo dos documentos que nos são impostos, que temos porque no-los exigem e não porque sejam um nosso objectivo. Então porque temos de os pagar?!

Penso que os cartões e os documentos deviam ser divididos em dois tipos: os que somos obrigados a ter e os que queremos ter. Por uma mera questão de atribuição de custos: o custo dos que somos obrigados a ter deve ser efectivamente suportado por quem nos obriga a tê-los. E isto é tão linear que devia ser de assimilação imediata.

 

imagem recolhida em Imprensa Nacional Casa da Moeda

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lançado às 19:55

Roncos e tamboriladas

por Sarin, em 01.09.19

Peça, Baile das Oliveiras

Intérpretes, Roncos do Diabo com a participação dos Tocándar

Letra e Música, Tradicional Portuguesa com arranjos dos Roncos do Diabo

 

 

 

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lançado às 20:45

Onde ideias-desabafos podem nascer e morrer. Ou apenas ganhar bolor.


Obrigada por estar aqui.


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e uma viagem diferente



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