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A posição que veio do frio

por Sarin, em 26.05.19

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E enquanto a União Europeia ameaçava a Venezuela de Maduro, precipitada e levianamente prescindindo da posição neutra que lhe permitiria mediar a crise e afirmar-se como alternativa mundial aos blocos americano e sino-russo, a Noruega manteve-se calada e foi elegendo os seus governantes à direita.

 

E agora com a União Europeia numas eleições de resultado imprevisível e a ser oprimida por um Brexit que nem pode nem sai de cima...

... a neutra e fria Noruega de direita chega-se à frente:

Governo da Venezuela agradece mediação da Noruega e confirma diálogo com oposição em Oslo.

Os muitos fiordes não lhe impedem a construção de pontes... ainda bem para a Venezuela.

E que vergonha, que oportunidade desperdiçada pela União Europeia!

Que a UE aprenda a manter a cabeça fria e a congelar a vocação de reposteiro. Ou isso, ou mais vale esquecer a política de defesa comum e deixar-se estar sossegadinha e obediente na NATO.

 

 

Foto: Rodovia Atlântica, de   Asbjørn Floden 

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lançado às 19:15

Uma praia diferente

por Sarin, em 26.05.19

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Em 1988 comecei a ver uma série sobre a guerra do Vietnam que não era exactamente sobre esta guerra.

Contava as histórias que, até então, raramente eram focadas, e menos ainda como principais: as das poucas mulheres a quem era permitido estar perto da frente de guerra. Médicas, Enfermeiras, Jornalistas, Animadoras e  Prostitutas.

Trinta anos depois, acredito que não traga grande novidade, mas na década de '80 foi-me revolucionária - nunca tinha visto uma série ou filme de guerra onde as mulheres fossem as protagonistas absolutas. E admirei a coragem de uma dessas personagens em foco ser prostituta - nos EUA chegaram a realizar manifestações contra a exibição da série, esta mesma personagem tida como uma afronta aos bons costumes. Felizmente, os produtores foram mais fortes.

Numa base americana perto de Da Nang, uma enfermeira, uma médica, uma prostituta, uma jornalista e uma cantora fazem amizade e tentam sobreviver a uma guerra pouco convencional numa paisagem tão idílica como sangrenta.

Dana Delany, Concetta Tomei, Marg Helgenberger, Megan Gallagher e Chloe Webb deram corpo a essas personagens, embora a última em poucas cenas. A cantora Laurette Barber brilha em apenas 7 dos 62 episódios onde os dias da Tenente Colleen McMurphy, da Major Lila Garreau e da civil K.C. Kolowski se constroem, mas nem por isso o seu papel é menos importante - afinal, as animadoras contribuíam para animar o moral das tropas, muito especialmente nesta guerra. Também a aviadora com ambições de repórter Wayloo Marie Holmes tem muito menos visibilidade que as outras três. Mas compreende-se, enfermeiras, médicas e prostitutas eram as fundamentais em pleno palco de guerra.

 

Com uma banda sonora genuinamente datada, China Beach trouxe-me durante quatro temporadas as imagens da praia My Khe e uma outra perspectiva sobre a vida em tempo de guerra.

Gostava de a revisitar.

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e sim, este postal é mesmo consequência de algo dito no postal de ontem. que tem título de Amanhã mas fala da importância do dia de hoje.

 

imagens da Wikipédia.

 

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lançado às 08:37

Flashdance

por Sarin, em 26.05.19

 

 

Ela(s), a bailarina de bailado contemporâneo Marine Jahan (algumas cenas) e a actriz Jennifer Beals.

A coreografia, bailado contemporâneo, de Jeffrey Hornaday.

A música, pop, Flashdance... What a feeling de Giorgio Moroder, cantada por Irene Cara.

A ocasião, filme Flashdance  (Adrian Lyne, 1983 )

 

 

 

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lançado às 00:10

Amanhã os ontens e o agora

por Sarin, em 25.05.19

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A propósito deste dia chamado de reflexão pensei fazer um postal musical, para ajudar à tal reflexão.

A primeira música que me veio à ideia foi a Reflections, de Diana Ross e as Supreme; e, com ela, aquela magnífica China Beach que não há maneira de voltar às televisões. Quase em simultâneo, lembrei-me da Reflections of my Life, dos Marmalade, e até de Ted Huggens (ou Henk van Lijnschooten) e das suas Reflections of this time me recordei.

Mas não era nada disto que pretendia. Queria uma música mais evocativa, inspiradora - só pelo título seria pouco.

Lembrei-me de ir buscar a música mais tocada nas rádios aquando das nossas primeiras eleições para o Parlamento Europeu, realizadas em 18 de Junho de 1989, a  UE ainda Comunidade Económica Europeia - eleições nas quais não votei por me faltarem pouco mais de seis meses, o que me deixou um bocado chateada na altura e agora. Com este peso na alma ou no que em lugar dela, fui pesquisar a data, mas é preciso azar! A música, I'll be loving you (forever), dos New Kids On the Block, é daquelas musiquinhas de que não gosto, nunca gostei e só não tenho raiva de quem gosta desde que não me faça ouvir tais coisas. Portanto, escrevi a nota histórica e continuei a pensar no que fazer deste postal.

Resolvi então descobrir qual a música mais tocada aquando da assinatura do Tratado de Adesão à CEE, em 12 de Junho de 1985 - ano que foi também o do Tratado de Schengen, aquele que nos permite andar em meia Europa sem passaporte. Saiu-me melhorzita, mas com tanta música boa na época e nesse dia tinham que andar no ar os Tears for Fears e a sua Everybody wants to rule the World? Não que não seja uma música audível, mas não é, como direi, boa - e ainda não era bem isto que pretendia... apesar de a letra ser muito apropriada aos tempos que se vivem.

Por isso, recuei ao dia da candidatura de Portugal à CEE, 28 de Março de 1977... e dei com os ouvidos na You're a rich girl, de Daryll Hall & John Oates. A letra parecia feita de encomenda, país atrasado que estava Portugal e a precisar de investimentos vários! Mas a música... Hall & Oates por Hall & Oates, mais valeria a Maneater,  não sendo o meu tipo de música pelo menos tem cheiro a Flashdance. Mas nenhuma das duas se adequava ao pretendido, e assim continuei a desesperar pelas palavras deste postal...

Já pensava em ir buscar uma música a 1952 e à criação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço - ano em que a Emissora Nacional de Radiodifusão, actual Antena 1, faria 17 tenros aninhos. Mas a tal música mais tocada nas rádios lá fora dificilmente seria música tocada cá dentro. Viver em ditadura tinha destas coisas, e estas até eram das mais doces...

E eis que me lembrei de ir espreitar na data do Tratado de Maastricht, aquele que consolidou as bases para a União Europeia. Pois é... a 7 de Fevereiro de 1992 a música mais tocada nas rádios era Don't let the sun go down on me, de Elton John com a participação de George Michael.

Julgo-a perfeita! Espero que percebam porquê.

 

 

 

 

Relembrando que já não há número de eleitor e que as mesas se organizam por ordem alfabética,

Para saber qual a mesa de voto basta enviar uma SMS para o 3838, começando por RE, seguido do número de Cartão de Cidadão e a Data de Nascimento, esta no formato ano mês dia e sem espaço. Assim:

RE CCCCCCCC AAAAMMDD

A resposta é imediata.

 

Imagem retirada da Wikipédia

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lançado às 22:14

Que vergonha

por Sarin, em 24.05.19

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Antes de entrar no postal propriamente dito, cumpre-me esclarecer que aprecio o Polígrafo, apesar de este ter muito a melhorar; que não conheço o verificador nem lhe conheço mais trabalhos; e que não conhecia, continuo sem conhecer, o colectivo responsável pelo texto avaliado. O que neste postal partilho resulta exclusivamente da leitura dos artigos em causa.

Esclarecida esta questão, sigamos...

 

O Polígrafo dá-me conta de que circula nas redes um texto [de um colectivo autodenominado Os Incorruptíveis] afirmando que os deputados portugueses custam 40 vezes mais do que os deputados espanhóis, e que vai verificar tais factos.

E eu li a verificação dos factos, e verifiquei que o verificador não verificou grande coisa, antes escreveu um texto em que apenas demonstra a sua confusão.

O verificador Gustavo Sampaio, doravante G.S., pessoa talvez muito competente que neste dia teve azar, falha logo na interpretação que dá às alegações: o texto que se propôs verificar fala em custo, o verificador diversas vezes entende salário. Mas já voltarei a esta questão.

 

G.S. começa por verificar os orçamentos, e corrige: o orçamento da Assembleia da República para 2018 foi de 104 909 890,00€, mas em Espanha as Cortes Gerais têm três orçamentos e não apenas um, que em 2018 foram os tais 54,5 milhões de euros, cf. indicado, acrescidos dos orçamentos específicos do Senado, cerca de 54,1 milhões de euros, e do Congresso, cerca de 39 milhões de euros. O que, segundo as contas do Polígrafo, contabilizaria cerca de 147 milhões de euros em Espanha contra os cerca de 105 milhões de euros em Portugal.

Seria quanto bastaria para desmontar a veracidade das alegações, factos concretos rebatidos.

Mas G.S. quis ir mais além, suponho que com o intuito de desmontar a proporcionalidade aventada por Os Incorruptíveis - afinal, mesmo com erro nos valores, até sem grandes contas se verifica que temos mais de 2/3 do orçamento espanhol para uma casa com um pouco mais de 1/3 dos deputados. [Relembro, como fazem no texto Os Incorruptíveis, que Portugal tem 230 deputados e Espanha conta com 616 pessoas, entre 266 senadores e 350 congressistas.]

 

Se até aqui G.S. foi claro, a partir deste ponto deixa de o ser, deixa de explicar, deixa de verificar. Confunde-se, baralha-se, opina - e factos, nenhum.

Apurar o custo per capita de um deputado não é verificar a sua folha salarial mas contabilizar todos os encargos relacionados com a manutenção do seu lugar. Portanto, de forma simplista, dividir o orçamento da Assembleia da República pelo número de deputados da nação. Como fizeram no tal texto que o Polígrafo verificou.

E se o verificador, diligentemente, se apressou a contestar tais contas avançando que os deputados espanhóis auferiram em 2018 cerca de 55 000€ e os seus homólogos portugueses apenas 49 000€ [sem explicar onde ou como apurou este valor], foi incapaz de explicar o que aconteceu ao remanescente do orçamento: nem apresentou o custo de cada deputado nem rebateu a proporção, ou desproporção, verificada em ambos os lados da fronteira.

 

Em compensação, pespega no artigo 

"No caso de Espanha, acrescem as 17 comunidades autónomas e respetivos parlamentos (em Portugal há apenas duas assembleias regionais das regiões autónomas da Madeira e dos Açores)"

informação que apenas faria sentido se os orçamentos dos parlamentos  das regiões autonómas saíssem dos orçamentos dos parlamentos nacionais. Que não saem. Já se pretendia evidenciar a quantidade de deputados (17 regiões e províncias deles contra as nossas 2) e, com isso, o esforço orçamental adicional em terras de Espanha, teria sido interessante que tivesse analisado os respectivos orçamentos e o número de deputados em causa - por exemplo, a Catalunha tem 136 deputados para cerca de 7,5 milhões de habitantes, La Rioja tem 33 deputados  para cerca de 300 mil habitantes, a Madeira tem 47 deputados para perto de 255 mil habitantes. [não tive oportunidade para averiguar os orçamentos de cada um, mas também não é esse o objectivo do postal]

 

Apresentando unicamente os valores dos orçamentos dos parlamentos nacionais e do tal valor auferido pelos deputados - que, repito, não foi justificado - G.S. termina aquilo a que chama verificação de factos dizendo que as afirmações de Os Incorruptíveis são falsas porque sustentadas "Partindo mais uma vez de números errados quanto aos orçamentos e fazendo cálculos pouco rigorosos a partir dos salários médios, dívida pública e PIB de cada país."

Assim. Confundindo salário com custo, sem apresentar contas nem fontes, abstendo-se de explicar o raciocínio que lhe permita sustentar os "cálculos pouco rigorosos" e adicionando informação desnecessária.

 

É preciso ter muito descaramento para escrever  um tal artigo e chamar-lhe verificação de factos, mas parece que é o que vamos tendo mesmo nos que desejamos "jornais de referência".

 

Nota: apesar de Os Incorruptíveis terem errado as contas e apresentado uma relação acima da real, ainda assim a diferença entre os dois países é acentuada. Seria bom dedicarmos mais tempo a pensar estas contas, estes orçamentos, estes retornos.

 

Este postal não é apenas sobre uma vergonha.

3524B168-9A23-4980-B3D1-2B8C4A138D93.jpeg Foto de Eduardo Gageiro, recolhida em Parlamento

 

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lançado às 08:15

Dia de Reflexão

por Sarin, em 23.05.19

Não sei em quem votar.

Não vejo os candidatos a defender qualquer posição,  projecto, ideia, ou, pronto, uma frasezita decente sobre a sua relevância no Parlamento Europeu. Nenhum me diz o que pretende fazer por lá, o que me deixa à consciência divagar o que quiser, que isto de ter opinião fundamentada exige ter onde a fundamentar, e o que resta é pré-conceito e imaginação...

 

Os nossos deputados candidatos a deputados dizem o que acham sobre o comportamento dos outros. Concordo que as políticas internas têm de ser coerentes com as posições defendidas em Bruxelas, mas com o debate centrado no que não foi feito é capaz de ser difícil apanhar o fio, não?

Fora das mesas onde se esperava que debatessem, eles gritam e gesticulam e riem alto e dão abraços nas feiras e nas ruas, e raios me partam se não fariam um brilharete como claque no Jamor!

Agora, como deputados candidatos a deputados... parecem não saber o que estão a fazer. Um houve, até, que não estando bem ciente do que anda a fazer, teve dúvidas também sobre o que fez e pediu ao Polígrafo para verificar. Então o deputado não poderia ter elencado, como tanto gosta de dizer, as tarefas a que deu corpo? E, necessário fosse, ter arrefinfado com as actas nas câmaras fotográficas de quem o disse preguiçoso, quiçá inútil? Só por ter pedido assessoria para algo tão ao seu alcance, deixou-me desconfiada das suas capacidades e desvelos. Ainda mais desconfiada, convém esclarecer.

 

Como vendo ouvindo e lendo esta gente não me safava, fui fazer os testes que por aí aconselham a quem tem dúvidas. Fiz e refiz, valha a verdade, e não adiantou: sei que projectos defendo, o problema é que, escolhendo os tais projectos, os resultados me devolveram deputados - e se é para ficar presa em rotundas, vou ali à do Sinaleiro que, dizem, ficou bem gira.

 

Portanto, vou mesmo ter de ignorar o futuro e olhar ao comportamento do passado. Torna quase irrelevante o tempo que dedico aos pequeninos, mas é o que há.

 

De qualquer forma, hoje é só Quinta, Sábado é que é dia de reflexão e, já agora, sempre visito a Feira.

 

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imagem: Visite Leiria

 

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lançado às 17:45

Não! à campanha da Animalife

por Sarin, em 22.05.19

O vídeo Karma, da Animalife, é um vídeo contra o abandono dos animais.

 

Não gosto das mensagens.

Não a explícita, a do não abandone os animais, essa defendo.

Mas as outras.

A tentativa de intimidação, não devemos abandonar os animais porque podemos ficar em maus lençóis. Não! Não devemos abandonar os animais porque aceitámos a responsabilidade, porque há alternativas, porque os animais não merecem ser abandonados, porque o abandono de animais cria problemas de saúde e segurança pública, porque os animais estabelecem ligações com quem os acolhe, porque mais uns quantos considerandos que nada têm a ver com penalizações. Porque as penalizações não são motivo, são consequência.

 

E a  outra, a validação do abuso de poder, (viste? abandonaste-o e agora és revistado até nas cavidades corporais, hehehe) por ser um cão não há problema e até é bem-feito. Não! O abuso de poder nunca é admissível desculpável engraçado, e se a afirmação precisar de mais explicações, esta chega.

 

Quem faz campanhas de sensibilização devia pensar nas várias mensagens que passa. A menos, claro, que sejam intencional e rigorosamente pensadas para, travestidas, lentamente imunizarem, suavemente subverterem os (poucos) que ainda resistem a aceitar os meios em nome dos fins. Vão à merda!

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lançado às 11:22

Onde ideias-desabafos podem nascer e morrer. Ou apenas ganhar bolor.


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