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Um postal preguiçoso

por Sarin, em 23.09.18

Vinho.jpg

(fonte da imagem aqui)

 

 

Não consegui descobrir o autor do desenho: Chapman há muitos e, dos que encontrei, nenhum com esta assinatura; já  Chapmar ou Chapmer... encontrei bem menos - mas não lhes descobri a assinatura.

Troco uma garrafa de vinho pela informação.

Devidamente provada...

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lançado às 14:42

Convém recordar: Fascismo e Eco

por Sarin, em 23.09.18

Alerta de Fascismo.jpg

 (fonte da imagem aqui)

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lançado às 14:36

IMG_2820.jpg

ou

Um breve apontamento sobre escrevedores de notícias 

 

Teria sido mais interessante se tivessem publicado o discurso que deu origem a uma das notícias que li hoje, especialmente o trecho onde, segundo o escrevedor que garatujou a coisa, Francisco "acusa[ndo] a indústria pornográfica de ser o “espírito do mal”." 

 

Nas citações apresentadas, Francisco diz que a indústria da pornografia é ”degenerativa em relação ao nível onde Deus colocou a sexualidade”. Apenas isto: que a sexualidade na indústria da pornografia nada tem a ver com a sexualidade pretendida pelo seu deus, Deus.

Diz também, segundo o mesmo jornal, que "o ”espírito do mal”" ataca a sexualidade - sendo esse espírito do mal” a mundanidade”, segundo outra citação na notícia. Mundanidade, ou o oposto da espiritualidade. Que incluirá a indústria da pornografia, conforme se depreende pela classificação de degeneração; mas nada indica que Francisco entenda ou tenha dito que a mundanidade, ou ”espírito do mal”, se restrinja a esta indústria. Portanto, em bom rigor, deveria o desconhecido autor da peça ter usado um artigo indefinido em lugar de um artigo definido: um ”espírito do mal”, e não "o ”espírito do mal”". Porque o texto não é de opinião e gira em volta de citações. 

 

Seria muito bom que quem escreve notícias soubesse português e tivesse capacidade de interpretação.

Que não truncasse factos seria excelente!

Que não deturpasse o sentido nem incluísse juízos de valor já seria pedir demasiado, talvez?!

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lançado às 17:14

Falemos de moda

por Sarin, em 17.09.18

crónica feminina.jpg          crónica feminina 2.jpg

 (fonte das imagens aqui)

 

 

 

Há muito a discutir sobre as relações internacionais.

Há muito a discutir sobre as relações entre Portugal e Angola.

Há, até, muito a discutir sobre discursos e actos dos governantes de cada país.

 

Só não me passaria pela cabeça que Moda fosse um dos temas de discussão...

 

Percebo e compreendo que o Protocolo sirva para evitar alguns melindres por não se saber o que fazer perante culturas e hierarquias distintas. Percebo muito bem e compreendo perfeitamente. E até percebo e compreendo que situações formais peçam roupa formal, para evitar constrangimentos sobre quem veste mais adequadamente ou melhor. [Quando era nova alguns usariam, sobre este constrangimento, a expressão 'Tá bem, abelha... fiquemo-nos pelo zunido]

 

O que não compreendo é que se façam casos em volta de quebras de protocolo relacionados com dar um beijinho em vez de um passou-bem ou usar calças de ganga em vez de fato-e-gravata ou usar vestido às flores em vez do tradicional monocromático.

Não compreendo mas percebo. É Moda atirar ao alvo, o que se atira é menos relevante. Apenas releva para quem se dedica a adejar a rama... desculpem, como substância é pouco, muito pouco! A Rainha Isabel II, que usa o protocolo como outros usam paus de vassoura, deu um belo exemplo de como se pode ignorar o que é irrelevante nas quebras de protocolo - nem a Rainha nem Michelle ficaram constrangidas, segundo é público. O resto é História.

 

Não adianta falarem em quebras de protocolo, em ofensas, em faltas de respeito: não me preocupa o que vestiu António Costa ou Manuel Domingos Augusto ou o que vestirá João Lourenço, como cumprimentaram os outros Michelle Obama ou Kolina Grabar-Kitarovič. Quero é saber se os seus interlocutores se sentiram ofendidos e se foi isso que lhes impediu a discussão dos problemas ou o estabelecimento de pontes e de compromissos. Mas há quem faça questão de se tomar de dores alheias antes mesmo de saber se os supostos doridos se queixarão... 

 

Enfim... mais que trajes, são ultrajes? Certo, discutamos esses ultrajes, dediquemos tempo a discutir tais violações de protocolo e a indignarmo-nos com as vergonhas alheias e próprias de quem nos factos vê importância. Perpetuemos a discussão em torno da Toga e a padronização do comportamento humano no que respeita a vestimenta e cumprimentos.

Afinal, é isto que faz girar o mundo, qual balança comercial, qual cooperação, quais direitos humanos...

 

... e eu aqui tão sossegada a tentar perceber como correu o ano lectivo e quantos professores estão deslocados e quantas crianças sem aulas ou sem refeições, quando afinal me devia estar a preocupar com o comprimento dos bibes.

Ahhh, as saudades que eu tenho de ler as verdadeiras revistas de protocolos...

 

Post Scriptum

Relendo, reforcei a ideia que tinha da escrita inicial: falo demasiadas vezes em "protocolo". Tentei alterar, mas... Incontornável. Até porque "quebras protocolares" só se previstas em protocolo!

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lançado às 20:04

Afinal, a voz da inocência?

por Sarin, em 13.09.18

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Não bastavam os rumores da Santa Aliança e tudo o que se viu depois,

Não eram suficientes as intenções evidenciadas abertamente por um candidato que na lista tinha amigalhaços da claque e do poder judicial,

 

agora o Sapo???

 

Resta saber se esta associação resulta de processo mental natural perante tantas "coincidêncas", ou se é fruto de algum segredo jornalístico protegido pelo direito de imprensa.

 

PS: não, o título não falava do Francisco - ser anjinho é diferente de ser inocente.

 

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lançado às 11:53

Onde ideias-desabafos podem nascer e morrer. Ou apenas ganhar bolor.


Obrigada por estar aqui.




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e uma viagem diferente



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