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cabeçalho sobre foto de Erika Zolli
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Ela, Irina Akulenko, formação em bailado clássico e danças do ventre.
A música, indiana (fusão), Saptak de Solace.
A coreografia, dança do ventre (espada), Irina Akulenko.
A ocasião, Justice, do DVD Tarot - Fantasy Belly Dance (World Dance New York, 2010)
ao filho ou à filha de uma pateta que me anda a enviar vírus informáticos.
Pois é, amiguinho ou amiguinha...
O domínio é próprio, e as tentativas (sim, leste bem, tentativas) só caem na caixa que, não por acaso, é só do blogue.
Por isso sei de onde vens. Tu é que talvez não saibas para onde vais, mas até lá...
desejo-te toda a sarna, pediculoses várias, pé-de-atleta e outras micoses... aumento de combustível, combustível marado, Maradona a dar-te um enxerto e a Madonna a cantar la isla bonita, que é o atol de plástico onde te desejo vida eterna ;)
Estou nisto de blogar há muito pouco. Pouco tempo daquele mesmo pouco.
Mas ando por aqui a ler e a comentar os outros há quase tantos anos quantos a world wide web em Portugal, o que me dá uma certa autoridade para falar comigo mesma sobre o assunto: partilha.
Partilhamos músicas, documentos, imagens, notícias, emoções... partilhamos o que é nosso e o que é dos outros sem qualquer pudor, na verdade.
Quase todos nós que escrevemos, em qualquer rede social ou blogue, acabamos por ao texto adornar com uma imagem, com uma música, com um sei lá encontrado talvez no espaço público. E assim nós que lemos (re)descobrimos novos autores, velhos cantores, desconhecidos famosos. Aos quais reconhecemos a obra mas nem sempre a autoria...
Acredito que quem publica de seu perde a propriedade absoluta sobre o que cria: cede a outros para fruição da mensagem, envolvência dos sentidos, invasão e cedência da alma ou do intelecto. Com o seu gesto, dá-nos um pouco de si, torna o que criou também um pouco nosso.
Mas perde a propriedade absoluta, não os direitos de propriedade.
A propriedade intelectual tem corpo jurídico, existe para lá da criação da obra. O autor merece os créditos, quanto mais não seja porque "o seu a seu dono"... (e porque este é rifão, cai na propriedade comunal não dando eu o dito por não dito)
Afligem-me as imagens usadas sem apontamento à proveniência ou criador.
Desgostam-me as citações sem aspas, sem indicação de fonte, sem identificação de autor.
Entristecem-me as ideias de outros apresentadas como originais.
Tesla e Eddison? Nada disso, nada de guerras de criadores... apenas desrespeito dos utilizadores.
Como dizia o vídeo inserto no início das velhas cassetes VHS, "você não roubaria uma carteira"... então porque roubaremos a arte ou o saber?
Partilhemos a obra e partilhemos o autor ou, pelo menos, a fonte. É a forma possível de agradecermos a oferta de quem assim se dá.
E convém verificar se de oferta realmente se trata, claro...
Notinha muito a propósito: tento identificar origem e autor, mas agradeço rectificações em caso de erros e omissões por aí...
Ela, Diana Bastet, formação em dança do ventre.
A música, heavy metal, Thunderstruck de AC/DC.
A coreografia, dança do ventre, Diana Bastet.
A ocasião, gravação própria (You Tube)
Nestes dias que passaram sobre a minha ausência deste mundo cibernético, o Mundo girou várias vezes em cada rotação do planeta - e nem sempre no sentido positivo... [sempre achei irónico o sentido positivo, o do movimento de rotação da Terra, ser oposto ao do movimento dos ponteiros do relógio, assim como se o Tempo fosse contra-natura...e talvez seja, afinal, esta a explicação para tantos desencontros]
Nada de extraordinário, claro, que o Mundo tenha revolucionado com a Terra! Mas senti-me como que fora dele, e nesse meio-tempo que revoluteou entre eu estar e não estar aconteceu tanta vida boa e má que ainda nem consegui ler as caixas-altas dos jornais... (é impressão minha ou andam a colocar cabeçalhos linha sim, linha não, e até nas entre-linhas?!)
Aconteceu um Mundial que prometia ser mau e foi bom, apesar da França em vez da Bélgica ou da Croácia: Paris continua a ser a Capital das Luzes, neste 15 de Julho de dupla comemoração - as de ontem ficaram suspensas, as comemorações da tomada da Bastilha; isso das luzes foi em 2016...
Aconteceu um Trump entender-se messias para o Brexit e, apesar de mais de 100.000 na rua a gritarem "yankee go home", ninguém lhe explicou que, lá pela velha Albion, "fake" só o Boris. E, aqui entre nós, eu desconfiava que o Jonhson era uma replicação do Trump; agora tive a prova semi-quase-científica: o Johnson saiu de cena porque se os clones se encontrassem no tempo e no espaço verificar-se-ia uma solução de continuidade no continuum tempo-espacial e não haveria cordas que nos segurassem, fosse qual fosse o plano...
Aconteceu mais um "as contas melhoraram" e uns dizem que foram as calças, que são elásticas, enquanto outros que não, o regime é que enriqueceu em nutrientes cortando nos hidratos...
Aconteceu a PJ apanhar uma série de meliantes que queriam bater numa outra série de anjinhos embora as notícias digam que eram os "Angels" que queriam bater aos "Bandidos" - e já não sei se devo acreditar no AO90 e na necessidade de estabelecer as Línguas por decreto, ou antes acreditar nas "fake" do outro. Certo, certo é que a PJ conseguiu mais antes do encontro de motards em Faro do que o FBI e a DEA depois de Altamont e já passaram quase 50 anos...
Aconteceu um cartaz excepcional com Pearl e Alice e eu não consegui bilhete - o que sempre foi melhor do que aquela vez em que tive bilhete mas fiquei retida numa reunião de emergência e perdi Pearl, ou daqueloutra em que tive bilhete e cheguei a horas mas ouvi Alice do estacionamento porque isso de deixar o carro em casa e ir de transportes públicos é bom para meninos da cidade...
Enfim, aconteceu mesmo muita vida!!
O que não aconteceu foi o Verão. Bolas! Mas não de Berlim, que com este tempo nem tem piada dizer ich will ein Berliner...
Ontem foi dia de fazer.
Fiz muito, andei de um lado para outro, dei a face e equilibrei-me nas arestas, uma tangente entre planos que quase me deixou obtusa: não pude ler, sonhar....
Divagar não rima com acelerada.
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