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cabeçalho sobre foto de Erika Zolli
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Há muita alma a acusar ou a recriminar ou a apontar os bloguistas e comentadores que, não usando o nome com que os registaram nem se identificando com fotografia, falam disto e daquilo, deste e daquele. E acusam ou recriminam ou apontam estas assim anónimas ou omissas figuras publicadas, talvez mesmo públicas, por usarem nickname e avatar como se escudos para posições mais polémicas.
Alguns assim será.
Não é o meu caso. Não tenho medo de dar a cara pelas minhas opiniões, não receio ser vista a defender as minhas bandeiras.
Apenas não gosto de fotografias.
Sobre o nickname, já expliquei em Nomes, nicknames e Anonimato e Obras na estrada.
Mas para que não me acusem de deixar um avatar dar a cara por mim (que, não por acaso, é muito mas muito menos importante do que este avatar) ficam as fotos. Dou ambas as faces, porque sou assim...
... com um sinal simétrico bem no meio de cada bochecha...
... e uma particular fotossensibilidade: pouca luz, muita Luz. Um Inferno :)
Gosto de música. Adoro dança.
Aprendi música por causa da dança; numa altura em que a miudagem teen (sim, sou da geração MTV) queria tocar guitarra ou teclas, eu queria aprender a ler pautas para dançar melhor. Não tinha uma técnica fabulosa, mas tinha paixão. Tinha? Tenho! Não tenho é a mesma idade (é sufixo...).
Mas tenho um blogue. E vou acrescentar uma coordenada cá ao burgo: "pausa para a dança".
Ele, Ricky Ubeda, formação em bailado contemporâneo.
Ela, Valerie Rockey, formação em sapateado.
A música, hip hop, Turn out for what de DJ Snake e Lil' Jon.
A coreografia, hip hop, da dupla Pharside & Phoenix (Christopher Jennings e Krystal Meraz).
A ocasião, So you think you can dance, EUA, temporada 11.
A Organização Internacional para as Migrações (OIM) existe há quase 70 anos. Ao fim de 70 anos tem um chefe máximo português. Importante dizer isto? Apenas um residual orgulho nacional, talvez.
Mas a OIM tem, ao fim de quase 50 anos, um director que não é apoiado pelos EUA. E dizer isto é tecer um ror de considerações numa frase tão curta!
Porque os EUA hoje são Trump, e Trump é e age como sabemos em matérias de migrações e políticas internacionais.
E sei que haverá almas que defendem não estar Trump a fazer nada que não tenha sido começado por Clinton ou Obama. Ainda que assim fosse, Clinton e Obama levaram mais de 20 anos a concretizar o que Trump agora faz - e que está a fazer arbitraria e concertada e desmedidamente em simultâneo. As consequências do longo-prazo permitem gestão, as do curto-prazo implicam submersão. You are overwhelmed, mister Trump, and not in a good manure manner.
Porque a UE alinhou sempre com os EUA, mas desta vez desalinhou.
Talvez também por causa do tal acordo comercial, que nisto da política nunca nada é exacta e somente o que se vê. Mas certamente por causa do posicionamento da UE em matéria de migrantes e imigrantes - muito embora ainda andemos a tentar descortinar o que pensamos nós, a UE, fazer exactamente. (Pela notícia anterior quase parece que chegaram a acordo, certo? Pois, ênfase no "parece", até porque parece-me terem acordado intenções. O debate e a concretização ficam para depois.)
Porque as migrações afectam a segurança, e a UE anda às voltas com Schengen e com a gestão comum das fronteiras de cada um.
Por outro lado, a UE está quase em bloco na NATO, com excepção da Áustria, Chipre, Finlândia, Irlanda, Malta e Suécia. E Trump está longe de gostar da NATO, o que não augura relações fáceis nos tempos mais próximos, i.e, durante o mandato trumpiano.
Porque a UE, com a agenda Brexit à saída, a agenda Erdogan à entrada e as agendas Orbán, Conte e Kurz à mistura, parece em entropia acelerada mas com centro de gravidade próprio. E ninguém sabe o que sairá disto.
Talvez que o trabalho de António Vitorino beneficie deste afastamento entre a UE e os EUA. Porque dentro da UE vai ter longos rounds, e arrisco que sem luvas por parte de alguns.
Mas continuará a trabalhar ao nível da migração e não da fixação. Esta é matéria para António Guterres, se a ONU finalmente ousar ser aquilo para que foi constituída.
Espero que obtenham resultados práticos. Não por serem portugueses. Não por serem humanistas. Apenas por nós.
Porque não é apenas a música que nos é universal.
Eu, mulher, posso fazer tudo.
A Carta dos Direitos Humanos assim o diz, repete-o a Constituição do meu País.
Sempre o ouvi na minha família - ouvi e vi. Por isso cresci a afirmar que eu, mulher, posso fazer tudo.
Há coisas que não farei tão bem, outras não farei tão rápido, e outras não farei porque não quero ou não gosto. Mas posso-as todas, todas cabem nas minhas possibilidades de Mulher.
Mulher, não Super-Mulher, portanto nada de poder impossibilidades físicas como a ubiquidade ou metafísicas como a omnisciência.
Mulher, não Besta, portanto nada de poder impossibilidades humanistas como atentar contra os direitos fundamentais dos outros.
Eu, mulher, posso tudo - mas não consigo perceber que haja quem não o perceba.
Que haja quem ensine que a mulher "não pode" por ter dois cromossomas XX não ter um cromossoma Y.
Que haja quem aceite que a mulher "não pode" porque tem um aparelho reprodutor diferente.
Que haja quem afirme "não posso, sou mulher" porque dá jeito. Porque há quem o afirme como lamento, e talvez não tenha chegado ainda ou tenha chegado tarde ou desconheça as suas forças ou não consiga ter mais força... mas a estas, percebo.
Que a mulher, ao ficar em casa para gerir lar e família, fique por opção e não por obrigação.
Que a mulher, ao usar um qualquer véu e caminhar atrás do homem, use e caminhe por opção e não por submissão.
Que a mulher, ao adiar os filhos e dedicar-se à carreira, que adie e se dedique por opção e não por pressão.
Que a mulher, ao ser sensual e praticar sexo, que seja e pratique por opção e não por violação.
E que a mulher, ao falar, fale como cidadã e não como secundária.
Fica um texto muito interessante de O mundo em calções.
Vai bem com a ironia de Peggy Lee.
And that's all.
Foi com estes, mas nada garante que não possa ser com outros.
E daqui extraio algumas informações importantes. Para mim, claro...
Há deputados nas comissões de especialidade que não estão preparados ou não se preparam para tal
Imprevistos acontecem, e podem diminuir o tempo que se esperava dedicar à matéria; mas muitos imprevistos devem determinar passagem da pasta, sob pena de revelar indolência ou inépcia.
Por outro lado, não se espera que os deputados tenham o mesmo nível de conhecimento ou competência; mas é obrigação de cada um solucionar tais diferenças o melhor possível, desempenhando as funções que assume com o maior equilíbrio e respeito.
O Estado que somos nós não pode andar a pagar tais faltas de preparação.
Há deputados que não têm rebuço em assumir a sua falta de competência perante aqueles que vão auditar
Demonstrar a impreparação pode constituir vantagem para o auditado, caso se trate de investigação; logo, constitui desvantagem para o Estado - que, em última análise, assumirá as responsabilidades de terceiros.
Mas se tal desvantagem depende do carácter da audição, já a desvantagem para a imagem da República é evidente, pois assume assim a sua incapacidade por demérito dos seus representantes.
Esta atitude revela ainda, e principalmente, uma enorme falta de respeito pelo auditado, a quem se exige comparência para, afinal, assistir a um desfilar de perguntas e respostas em cumprimento de calendário.
Há deputados que se atrasam para uma audição porque em funções noutra audição
São, aparentemente, deputados ocupados; cabe então aos deputados presentes iniciar os trabalhos e agir solidariamente.
Menos que isto é falta de respeito pelo princípio básico da igualdade de direitos e deveres consagrado na Constituição da República Portuguesa, e merece repreensão dos seus pares, dos seus chefes políticos, dos seus chefes partidários e, em última análise, dos seus concidadãos. Tanto maior e mais extensa a repreensão quanto mais frequentes ou ostensivos estes comportamentos.
Há deputados que não gostam de ser substituídos nas funções para as quais se atrasam
Se aos presentes cumpre assumir os trabalhos, já aos atrasados cabe aceitar que o seu tempo é tão importante como o dos restantes cidadãos, e portanto dirimir a insatisfação com eles mesmos. Depois dos trabalhos.
Menos que isto é falta de respeito pelo princípio básico da igualdade de direitos e deveres consagrado na Constituição da República Portuguesa, e merece repreensão dos seus pares, dos seus chefes políticos, dos seus chefes partidários e, em última análise, dos seus concidadãos. Tanto maior e mais extensa a repreensão quanto mais frequentes ou ostensivos estes comportamentos. (Sim, este parágrafo é repetição. Consciente.)
Há deputados que se omitem das suas funções como deputados para desempenharem as suas funções partidárias
Os partidos são parte do nosso sistema político e de organização do Estado. A sua importância é discutível, e não cabe neste texto. Fica para outro dia.
O que é indiscutível, hoje e sempre em democracia, é a primazia das funções de deputado sobre as funções partidárias.
Tudo o mais é um convite que lhes endereço para uma viagem.
Há Comunicação Social que ainda desempenha o seu papel de contrapoder, neste caso pelo escrutínio dos trabalhos na Assembleia da República
O meu agradecimento aos jornalistas que se dedicam a tal.
Acompanhem e publiquem tudo - as comissões, os comportamentos, os debates, as leis em projecto, as leis em aprovação...
Eu sei, muitos sabem, que existe o Diário da República - mas nem todos o sabem, acreditam?! O jornal mais importante do nosso país, e desconhecido por tantos... mas a verdade é que aquela leitura não é fácil. E só nos permite ler o que os deputados vão deliberando, não como se vão comportando, certo?
Por isso, o vosso trabalho ser realmente importante! Não esmoreçam. A República precisa de vós.
Eu, pelo menos, preciso.
A Comunicação Social, seja qual for a sua especialidade, continua a usar títulos sensacionalistas
Talvez seja a única forma de conseguirem passar a informação? Ainda assim... pronto, dou de barato que não tenham alternativa, mesmo junto do vosso editor... mas tenho esperança.
Podia ainda tecer outras considerações sobre os porquês dos envolvidos, mas...
ahh, nã' m' apetece.
Eu sei, ocidental praia...
Eu sei, diplomacia...
Eu sei, futebol...
Eu sei, orgulho tuga pequenino...
Eu sei, pouco em comum...
Eu sei, cheap talk...
... mas, porra! O que é isto?!
"O Honorável Czar mandou beijinhos quando fui apoiar o melhor jogador do mundo, o seu filho sabe quem é mas Sua Bronquitude nem pense nisso, não misturamos fama e política..."
Está visto, cruzar tantos fusos horários contra e a favor da rotação da Terra dá cabo do guião ao mais experimentado comentador... ou isso ou o São João de Braga.
Espero que a recuperação seja rápida.
O tema é inesgotável, da literatura à sexualidade.
Hoje fico-me pela música.
O QUE SERÁ
O QUE SERÁ (à flor da terra)
O QUE SERÁ (à flor da pele)
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