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cabeçalho sobre foto de Erika Zolli
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E foi o debate sobre morte assistida... se fosse sobre fertilização assistida caberiam em São Bento??
É que, e apesar de o controlo de pragas aparentar estar bem melhor, ainda assim parece que 5 baratas furaram o cerco para votar no projecto do PAN... infelizmente não foram suficientes.
Dá-lhes, Zeca! P'rá próxima venham mais 15.
A legalização da eutanásia não passou.
Faltaram 6 votos à proposta do PS, a mais votada, e 14 à do PAN, a menos votada. As outras duas ficaram a 12 votos da aprovação. Esteve quase.
Mas abriu-se a sociedade ao debate, e devemos mantê-lo em cima da mesa. Morte Assistida e Cuidados Paliativos. 2 aspectos da vida que não podem nem devem ser pensados como mutuamente exclusivos.
Que tal começarmos por distinguir eutanásia como uma das formas de morte assistida?
O termo eutanásia só deve ser aplicado ao ser humano porque apenas o ser humano pode expressar vontade de morrer. Os animais têm morte assistida. Não confundamos.
Noutro plano, que tal perceber que cuidados paliativos não têm obrigatoriamente que passar por internamento em centros de cuidados continuados? E que talvez haja terapêuticas complementares que devam ser levadas em consideração?
Temos também que falar do SNS e de outros sistemas de saúde. Melhor operacionalização e maior financiamento do SNS, articulação com outros sistemas e quais...
Enfim, o debate recomeçou.
E agora é a doer - a angústia aumentou, tivemos a morte ali tão perto...
Percebi finalmente a estratégia para a tão afamada reestruturação financeira desenvolvida por BdC: Yubari.
Nota de rodapé:
Brincar com BdC, gozar mesmo o pratinho, é aproveitar as figuras que BdC faz e as tonteiras que diz - não é, nem por um minuto, gozar com o Rival SCP.
Se algum Sportinguista se sentir lesado pelas minhas palavras, que se sinta então magoado por ter apoiado as figuras e tonteiras que refiro.
Trago no sangue um poema.
Não tem rimas, nem estilismos
- mas tem maneirismos!
Por métrica,
a dos dias vivos e das horas mortas,
esparsas e soltas…
Não é poema erudito,
nem poema popular.
Não se declama, não é dito
e não se pode cantar.
Mas é meu,
nasce em mim e em mim corre.
E por nome tem a chama que me aquece,
a força que me move.
A verdade?
Trago no sangue um poema:
a minha vontade
(data não registada)
Se te der o melhor de mim… haverá sempre o pior.
Nunca me darei inteira.
Nunca me verás completa.
Prefiro dar-te o que sou.
O bom e o mau
- o radiante e o r
Mas sem sombra, sem projector,
sem jogos de luz.
Sem efeitos de cor,
dou-te todas as tintas da paleta em que me pinto.
Não para me desenhares,
colorindo à tua imagem os meus traços mais difusos…
Não para me completares,
preenchendo contigo os meus espaços em branco…
Dou-te as tintas, a luz e a sombra,
dou-me completa,
para que me vejas inteira
e me aceites absoluta.
(2010)
Estava muito descansada a deliciar-me com o primeiro petisco da minha ementa diária, e deparei-me com um "À Sarin" assim mesmo, solto e vermelho no fundo branco do postal da frente.
(Para situar melhor, pelo menos um dos cozinheiros que diariamente me alimentam vai estar na Feira do Livro de Lisboa a assinar livros gourmet e eu tenho perguntado quando, porque já que vou fazer 300km entre ida e volta, pelo menos que o(s) apanhe por lá...)
Ao ver tal postal, pensei "Boa! Horários da Feira, com dedicatória e tudo!" e, esperando dar de caras com os desejados horários, disse mal do Safari por ter ido parar em cheio a um texto meu cujos comentários moderara pouco antes. Andei para trás (aquelas setas dão mesmo jeito!), voltei ao Delito de Opinião e ao postal onde estivera, reli aquele "À Sarin" e li o título: "Ligação Directa, por Pedro Correia".
"Hein?! Mas... é uma ligação ao meu mouleskine electrónico!"
Pois... aqueles cozinheiros do Delito de Opinião destacaram um texto do meu mal cozinhado blogue - quero dizer, não foi um texto, foi O texto mais aromático que tenho para estes dias em que discutimos se o direito à vida inclui ou não a morte; e isso vale todos os agradecimentos que eu possa dizer, pensar e desejar, e que sendo muitos serão insuficientes!
Mas foi uma surpresa.
Foi também um bocadinho de vergonha, já que pouco cuidado tenho com o blogue e ainda só descobri 1/3 das possibilidades de configuração (quero dizer, espero que só faltem 2/3!)
E foi uma honra que me obriga a que eu seja mais assídua na minha casa, acostumada que estou a viajar por aí... não vou receber com bifanas da semana passada quem vem recomendado pelo melhor restaurante do país. (Obrigadinha, hein?!)
A sério, Obrigada.
Nota: amanhã/logo sento-me ao pc e edito este texto com as respectivas ligações; o telemóvel não está a querer colaborar. Já está (editado às 15:20 de 26 de Maio de 2018)
Tenho pena do SCP.
Mas Bruno de Carvalho, muito antes desta crise, colocou-se a jeito. Esta notícia é que só me surgiu frente aos olhos agora, e lamentando o estado do SCP, este postalinho tem estado a chatear-me para ser escrito...
Notícia de última hora
BdC, alegadamente, terá passado parte desta semana a estudar uma nova aposta nas modalidades.
Uma recente modalidade híbrida de surf e dressage surgiu há menos de um ano na Nova Zelândia, na sequência das fortes chuvadas que assolaram Dunedin em Julho de 2017.
De forma a maximizar os recursos disponíveis, e tendo BdC falado diversas vezes em dar o corpo às balas, desconfia-se que esta poderá ser uma excelente aposta. Afinal, não precisa de grandes recursos, bastam equipamento, atletas disponíveis e o apoio dos adeptos.
Não há que enganar: Surf-dressage à moda do leão.
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